Sem manutenção, trecho da rodovia em Encruzilhada do Sul não possui mais pintura na pista ou placas indicativas
O eixo sul da RSC-471, que interliga os municípios de Pantano Grande, Encruzilhada do Sul e Canguçu, voltou a ser alvo de reclamações de motoristas. A rodovia é uma das principais ligações entre o Vale do Rio Pardo com a região Sul do Estado.
Os trechos que passam pelas localidades de Monte Castelo, em Pantano Grande, e em Encruzilhada do Sul são os mais críticos devido aos buracos e à falta de sinalização reflexiva para quem trafega à noite ou em dias de forte cerração.
A reportagem da Gazeta do Sul foi até a rodovia na manhã de quarta-feira, 9, e constatou os problemas. No trajeto que passa por Monte Castelo, buracos com água chamaram a atenção diante do risco que representam. O ponto mais crítico é na região de Encruzilhada do Sul, onde a pista não recebeu recapagem e está esburacada e sem sinalização.
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O motorista Teotônio Lopes, 41 anos, morador de Encruzilhada e que transporta cargas de gado pela RSC-471, ressalta o perigo de transitar à noite. “A sinalização é muito precária durante a noite. Em dias de cerração no inverno, não é possível enxergar um palmo à frente”, alerta.
Segundo ele, nos últimos 15 dias aconteceram três acidentes com uma morte na região. Lopes ainda ressalta que na parte que recebeu recapagem recentemente, alguns buracos já começaram a aparecer. “Logo vai ocasionar problemas”, frisou.
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A falta de visibilidade na rodovia também é compartilhada pelo empresário Alaor Canêz, proprietário da LKC Transportes, de Santa Cruz do Sul. Os motoristas percorrem semanalmente a rodovia rumo ao Sul do Estado. “Alguns trechos entre Pantano e Encruzilhada não têm sinalização, e não se enxerga nada. Não há marcação reflexiva na pista, o mato está tomando conta e há vários buracos. A situação está terrível”, disse o empresário.
Recentemente o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), por meio de uma empresa terceirizada, realizou uma operação tapa-buracos e colocou nova reperfilagem asfáltica no caminho entre a ponte sobre o Rio Camaquã até a unidade da Cotrijal, em Encruzilhada do Sul. O empresário João Pedro Heck, proprietário da Modal Transportes, de Santa Cruz, confirma que os problemas preocupam, mas salienta que já houve algumas melhorias.
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“Há anos utilizamos este trecho. Ainda identificamos alguns problemas na rodovia, mas nada perto do que tínhamos no ano passado, quando havia vários problemas. Foi feito um tapa-buracos e, em comparação com o que estava, ela está boa”, avaliou.
Procurado pela Gazeta do Sul, o Daer informou que houve recapeamento no segmento mais crítico da 471. A autarquia explicou que manterá as operações tapa-buracos na rodovia até que seja possível programar novas etapas de recapeamento nos pontos mais afetados. Com relação à sinalização, o Daer está licitando novo contrato e, assim que for assinado, iniciará as melhorias.
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