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Família cultiva 240 mil pés de tabaco em Ipiranga, Paraná

Paulo Sérgio, Felipe e Alexander, da família Gomes, de Lustosa Arroio Grande, em Ipiranga, no Paraná | Fotos: Romar Beling

A localidade de Lustosa Arroio Grande, a 24 quilômetros da sede de Ipiranga, no centro-sul do Paraná, foi a primeira parada da expedição Os Caminhos do Tabaco 2020, nesta segunda-feira, 17, pela manhã. A reportagem visitou a propriedade da família de José Nascimento Gomes e Ana Rute da Silva Gomes.

Três dos seis filhos do casal dedicam-se com suas respectivas famílias ao cultivo de 240 mil pés de tabaco, nesta época já colhido e armazenado no galpão, aguardando pelo momento do preparo para a comercialização. Paulo Sérgio, Felipe e Alexander conduzem todas as atividades em conjunto. Já as irmãs Tatiane, Josimar e Rosineide optaram por seguir os estudos e apostar em atividades na cidade.

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Seu José e dona Ana Rute já plantam tabaco há cerca de 40 anos. Há 20 anos, Paulo Sérgio também passou a se dedicar ao cultivo e, posteriormente, os três irmãos uniram-se para conduzir as atividades na propriedade de 12 hectares juntos. A expectativa é de que a safra 2019/20 renda cerca de 2.850 arrobas.

Família está implantando um pavilhão para a criação de 1,1 mil suínos

E foi com a receita gerada pelo tabaco ao longo dos anos que puderam construir residências amplas e confortáveis e fazer investimentos em melhorias e até na diversificação. Neste início de 2020, estão implantando, também juntos, um pavilhão para a criação de 1,1 mil suínos, em parceria com a empresa Schoeler, de Piraí do Sul.

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O custo de implantação da estrutura, totalmente automatizada e que permitirá fazer a terminação de quatro lotes por ano, é de R$ 330 mil, financiado em dez anos. Assim terão uma renda extra e regular também ao longo do ano, complementar aos recursos gerados pelo tabaco. “Mas não pensamos em parar de plantar tabaco tão cedo, talvez nunca”, diz Felipe. “Reduzir um pouco talvez sim, em dois ou três anos, para reduzir um pouco o trabalho. Só que ele é a nossa grande base financeira, dele que veio todo o resto.”

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Placas solares foram instaladas para reduzir o custo com secagem de tabaco
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Outro investimento recente da família foi a energia fotovoltaica. Paulo Sérgio e Alexander implantaram placas solares sobre o telhado de suas residências, o que proporcionará reduzir o custo de R$ 12 mil em energia elétrica para secar o tabaco por safra. O custo da estrutura é de R$ 85 mil, financiados em sete anos.

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E Felipe também pretende investir nesse recurso, além da expectativa de talvez implantarem as placas sobre o telhado do pavilhão dedicado aos suínos. “Vamos buscando melhorar nossa qualidade de vida, reduzir custos e, sempre, aproveitar melhor os recursos em nossa propriedade”, salienta.

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