ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Família vem de Pelotas para a Oktoberfest e cai no golpe do aluguel

A visita à Festa da Alegria começou com dor de cabeça para um grupo de pelotenses no último sábado, 12. Após um mês de procura por um lugar para alugar, os turistas encontraram uma casa para ficar no Bairro Universitário. A negociação foi feita a partir de um grupo de classificados no Facebook e garantia uma estadia para nove adultos, na “Rua Prata”, pelo valor de R$ 80,00. Ao chegar no município, no entanto, o homem que havia prometido alugar a casa desapareceu, e a família ficou na rua.

“Eu perguntei nesse grupo sobre lugares para alugar e um homem chamado Roberto me chamou no Messenger. Ele me passou o contato de várias pessoas mas todas já estavam com suas casas alugadas, e aí ele ofereceu a casa dele para ficarmos”, relatou a microempresária Bruna Vergara. De acordo com ela, o homem garantiu que a família poderia ficar no lugar, afirmou que eles não precisariam se preocupar com cobertores ou colchões e ainda passou todas as informações sobre a 35ª Oktoberfest para facilitar o passeio do grupo. “Ele disse que não precisávamos trazer cobertores porque faria calor, que ele tinha colchões e que ia cobrar apenas R$ 80 no total. Nós achamos barato e combinamos entre nós de dar R$ 20 por pessoa, que totalizaria R$ 180 e seria justo pelo favor que ele estava nos fazendo”, detalhou. 

ads6 Advertising

Publicidade

“Nós não tínhamos o número da casa e no restaurante que acabamos almoçando ninguém conhecia a Rua Prata. Acabamos achando a Rua Nova Prata, que batia com o que ele descreveu, perto da Unisc e sem saída. Como não tínhamos o número batemos em quase todas as casas e ninguém conhecia o Roberto e eu também não conheço, porque no Facebook e no WhatsApp também não tem foto dele. A sorte foi que procuramos a casa ainda ao meio-dia e não depois da Festa, porque teríamos que dormir no carro ou tocar direto para Pelotas na madrugada.”

Final feliz
A situação vivida pela família foi divulgada por Bruna no mesmo grupo onde ela conheceu o golpista. Além de relatar o caso, ela conta que também escreveu a publicação para agradecer, já que a família acabou sendo acolhida por outros moradores. Na Rua Nova Prata, após bater de casa em casa, o grupo cruzou com o segurança de uma padaria, que ofereceu um apartamento para eles ficaram. “O pessoal dessa rua foi muito atencioso. Queriam nos colocar para dentro, nos deram água porque estava calor, ofereceram cadeiras de praia para sentar e nos indicaram locais para ficar, mas tudo estava cheio. Esse segurança estava passando pelo local, nos ofereceu o apartamento dele e conseguimos ficar lá, ainda bem”.

ads7 Advertising

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta