Depois do quarto posto conquistado na Austrália, na abertura da temporada 2015 há quase duas semanas, Felipe Massa desembarca agora na Malásia para a segunda etapa do campeonato pensando no clima quente e úmido de Sepang. E o brasileiro já manifestou preocupação em como minimizar os efeitos das altas temperaturas no desempenho do carro.
“A Malásia é sempre muito quente e úmida, por isso é uma etapa fisicamente difícil para os pilotos”, afirmou o piloto. “O carro também enfrenta esse desafio, porque o calor desempenha um papel decisivo, portanto é preciso trabalhar bem com os sistemas de arrefecimento”, completou o piloto da Williams.
O clima tipicamente tropical também foi lembrando por Massa, especialmente com relação às chuvas. “A chuva é um problema, uma vez que sempre chove no momento da corrida, mas estamos preparados para isso também”, disse. “Eu tenho treinado muito duro no calor e me preparado bem para essa corrida, inclusive do ponto de vista cardíaco, que é sempre importante”, encerrou Felipe.
Publicidade
Chefe de performance diz que Williams é capaz de evoluir até mais que rivais
A Williams se disse totalmente confiante de que terá de condições de desenvolver seu carro ao longo da temporada tão bem quanto suas rivais e se manter na ponta de cima da tabela consistentemente, apesar de ter perdido o terceiro posto para a Ferrari na Austrália, na abertura do campeonato, há duas semanas.
A equipe inglesa mostrou grande evolução em 2014, especialmente na segunda metade do ano, quando esteve regularmente próxima da Mercedes. Em Melbourne, entretanto, apesar do terceiro lugar do grid, Sebastian Vettel soube usar da estratégia e de um ritmo muito forte para superar Felipe Massa e ir ao pódio.
Publicidade
Chefe de performance, Rob Smedley, entretanto, minimizou o episódio e afirmou que a Williams tem mais potencial para ganhar terreno. “O que vejo é uma enorme mudança de mentalidade na Williams nesses 12 meses”, afirmou o engenheiro aos jornalistas ainda na Austrália.
“Agora, o time acredita que pode evoluir tanto ou mais que as rivais. O pessoal no túnel de vento está fazendo um trabalho fantástico com a quantidade de informações que coloca no carro, além dos caras do projeto mecânico, que também estão trabalhando muito sério”, explicou. “Mais uma vez, temos um carro seguro, confiável e bem equilibrado e que continuamos desenvolvendo. Nós vamos chegar lá, não tenho dúvidas disso”, acrescentou o inglês.
Smedley acredita ainda que Melbourne foi um caso isolado e espera um desempenho mais forte da equipe britânica em Sepang. “Precisamos ir para os circuitos que exigem alta downforce para ter uma imagem mais clara”, explicou. “Penso que tivemos um começo razoável. Sabemos os nossos pontos fortes e agora acho que poderemos usá-los melhor na Malásia, uma pista que se adapta melhor ao nosso carro”, finalizou o chefe.
Publicidade
This website uses cookies.