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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Férias de julho

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Parece que foi ontem que começou, mas meio ano de 2019 já se foi. Além de marcar o início do segundo semestre, geralmente, de evolução mais rápida, embora as horas sejam rigorosamente iguais, julho é, também, um mês de férias. Não só para estudantes, mas, também, para muitos profissionais. Claro, muito longe da demanda, intensidade e apelos das férias do verão.

Gozar as férias, seja lá como, é uma forma de aliviar o estresse e repor as energias para voltar ao trabalho, às atividades sociais ou aos estudos. Algumas categorias profissionais ou de atividades, como os políticos, por exemplo, não tiram férias, mas entram em recesso em dois períodos do ano, totalizando quase 60 dias. Mas, mesmo esses alegam que continuam trabalhando em suas bases eleitorais. O fato é que as atividades diárias, cheias de rotinas, metas e cobranças, pioradas com os riscos com que convivemos  – trânsito caótico, insegurança, sistema de saúde deficiente, ruas e estradas esburacadas, etc. –  concorrem para as pessoas se tornarem impacientes, intolerantes, desmotivadas, “sem gás”.

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Mas, curtir férias sem gastar dinheiro é quase impossível. Mesmo quem deixa de viajar, com receio de estourar o orçamento, pode ter surpresas com o aumento das despesas domésticas. De acordo com o diretor de Educação Financeira da Febraban, Fábio Moraes, “os filhos ficam mais em casa, consomem mais energia elétrica para assistir à televisão ou jogar videogame. Também tem os gastos com alimentação, que aumentam, pois os jovem ficam todo dia em casa consumindo comida e guloseimas”. Assim, as despesas fixas e mensais, como luz e água, continuam, quando não aumentam, em decorrência de mais pessoas em casa durante mais tempo.

O ideal é que as férias sejam programadas, não só o período e maneira de sua utilização, mas, principalmente, a parte financeira. Aliás, para muitas pessoas o maior desafio na hora de pensar em férias é a situação financeira. Antes, durante e depois das férias, as palavras que devem estar sempre presentes, para evitar dívidas e aborrecimentos, são planejamento e economia. Sem isso, pode-se curtir as férias, mas corre-se o risco de séria dor de cabeça quando conferir o saldo bancário ou chegarem as faturas dos cartões de crédito.
 

Foto: Divulgação
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Como férias sem dívidas podem ser muito melhores, o especialista em Educação Financeira e criador da DSOP Educação Financeira, além de escritor e palestrante, Reinaldo Domingos, sugere algumas dicas para conciliar momentos de lazer com um orçamento equilibrado: 1) avaliar e manter-se dentro da realidade financeira pessoal ou familiar; 2) reservar dinheiro para os gastos extras; 3) estabelecer limites, envolvendo todos os integrantes da família; 4) limitar os gastos com lembranças; 5) fazer lista de tudo que vai precisar: esquecimento de coisas importantes podem gerar gastos.

Quem planeja as férias com antecedência pode escolher opções mais interessantes e, certamente, não se endivida ou compromete sua situação financeira. Mas, se a decisão de fazer alguma coisa especial nas férias foi  de última hora, Reinaldo Domingos, já citado anteriormente, dá algumas orientações: 1) fazer um diagnóstico da situação financeira: verificar o quanto da renda líquida pessoal ou familiar está disponível; levantar os compromissos financeiros já assumidos, no presente mês ou nos futuros; calcular a diferença entre a renda disponível e os compromissos já assumidos;  2) reunir a família, inclusive as crianças e outras pessoas que convivem no núcleo familiar: conversar sobre os seus desejos; se o custo de algum deles estiver fora das condições atuais, postergar  sua realização para uma próxima oportunidade, iniciando uma poupança específica para aquele sonho; 3) se não tiver poupado e decidir viajar, ter cuidado com o endividamento; levar no máximo dois cartões de crédito, com vencimentos próximos e posteriores à data da viagem, lembrando que imprevistos que exigem desembolsos podem acontecer; 4) se estiver endividado ou, pior ainda, inadimplente (dívidas vencidas): avaliar passeios mais em conta.

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É possível, sim, aproveitar o que as férias têm de melhor e fazer com que as lembranças sejam somente de bons momentos vividos e não de dívidas na volta. Tudo depende de um bom planejamento e um pouco de disciplina. 

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