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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Fica aqui como sugestão

Nestas férias, cuidando de mim, resolvi não viajar. 

Fiquei em casa, descansando, lendo, escrevendo, vendo televisão, ouvindo o Sala do Cafezinho, cuidando das plantas, da gata (a Pudim) e da cachorra (a Preta). Abrindo e fechando a porta da geladeira. Espiando o quase nenhum movimento na rua onde moro e me arriscando na cozinha, para o deleite do meu próprio paladar. Fazendo alguns reparos domésticos, também, e acumulando recordes naqueles muitos joguinhos que dá para baixar no celular. 
E foi bom! Muito bom! 

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O restante do clã, minha esposa e filho (Josiane e Luan) até que foram bem compreensivos e me deixaram, aqui, com os meus “programetes de velho”, me recuperando de problemas que tive – problemas bem dolorosos, na coluna cervical. Cumpriram eles o que haviam estabelecido para essa folga mais prolongada e, claro, ficamos também um bom tempo juntos, em casa, o que é uma maravilha.

Cheguei ao ponto em que já não há mais pressa nesta vida. Nem a necessidade de, ao entrar em férias, sair correndo para longe de casa. Eu amo a minha casa, e a minha biblioteca me dá o mundo que eu realmente necessito.

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Das muitas leituras que fiz, descobri que um outro ator, o Tom Hanks, é também um grande escritor. O seu livro de crônicas Tipos incomuns (Editora Arqueiro, 350 páginas) foi um grande parceiro nestas férias, com histórias bem verossímeis, entre o dramático e bem-humorado, do universo lá onde ele transita: o muito estranho – para nós – cotidiano das pequenas cidades norte-americanas. Gostei, também, do que o Steve Martin escreveu na orelha do livro: “Quer dizer que Tom Hanks é também um escritor hilário e perspicaz com uma mente que não para de nos surpreender? Que droga!”.

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Do que li nas férias, recomendo também, para quem está entrando agora: Noite e Solo de clarineta, ambos do Erico Verissimo, que até agora, perplexo, não consigo compreender por que demorei mais de 50 anos para ter em mãos; A casa inventada, da nossa querida Lya Luft, que fantasia um universo de infância tão próximo à infância que todos nós tivemos um dia; o Alquimia na quitanda, do Ferreira Gullar, com uma seleção de crônicas que ele publicou na Folha de São Paulo; e, por fim, um livro que, no passado, me passou meio batido e que agora eu recuperei, “escalando” as prateleiras de minha biblioteca: A corneta, histórias e estórias do mundo da bola, do meu querido amigo Guido Knak.

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Seriado

Caçador de mentes

Costumo dizer que minha vida se resume em dois momentos: antes e depois do Netflix. Para quem se liga em filmes, documentários, musicais, desenhos, séries e assemelhados, é um “paraíso”. Do que vi nas férias indico o seriado Mindhunter, que começa “morno”, mas “esquenta” já no segundo episódio e “pega fogo” na sequência. É um drama policial criado por Joe Penhall e baseado no livro Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit, de John E. Douglas e Mark Olshaker (que eu tô louquinho para ler!). Se passa em 1977 e gira em torno de dois agentes do FBI, interpretados por Jonathan Groff e Holt McCallany, que entrevistam assassinos em série presos para tentar resolver casos em andamento. E se tudo isso não te convenceu, xeque-mate: é produzido por David Fincher!

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