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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Filhos, uma via de mão dupla

Uma revolução está em curso. E dentro da minha própria casa.

Minha mulher e o casal de filhos adultos trocam receitas, cochicham pelos cantos da casa. A sucessão de fatos estranhos teve início com a criação de uma bem cuidada minihorta, acomodada num anexo externo do apartamento. Ali desabrocham temperos, verduras, legumes e até vistosos morangos de um rubro vibrante. Uma beleza sem igual!

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Confesso que me tenho distante desta rumorosa rotina caseira. É duro, mas preciso reconhecer que cultivo péssimos hábitos alimentares. Meus descendentes se alimentam apenas – e somente – de carne, tamanha preferência que cultivo.

Este vício inclui tudo que diz respeito a carne, como embutidos – principalmente o perseguido salamito. Sim… Para minha dor de consciência ouço tratar-se de uma bomba de sódio (com excesso de sal). Não bastasse, a gostosura é bombardeada por conter gordura, conservantes e corantes acima do aceitável.
Também devoro sem piedade pão branco, de preferência cacetinhos que uso para preparar as tradicionais torradas do domingo à noite que levam ao menos três fatias de queijo (branco) e generosas rodelas de… salamito. Não resisto a massas e tudo que diga respeito a batata, em homenagem à linhagem germânica.

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Aprender com os filhos é um exercício diário de humildade para admitir que pertenço a uma geração pouco ligada nos preceitos de hábitos benéficos ao bem-estar. Esta convivência é uma via de mão dupla porque muitas vezes, do alto da nossa experiência, conseguimos evitar prejuízos à gurizada.

Ao falar com futuros pais e mães costumo repetir que cada minuto investido representa um benefício incalculável num futuro breve. Na adolescência, onde o bombardeio de hormônios e tentações provoca turbulências no dia a dia.

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