A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) manteve inalterada a situação legal da oposta Tifanny Abreu para atuar na Superliga Feminina. A decisão foi anunciada após uma reunião em Lausanne, na Suíça, entre os integrantes da comissão médica da FIVB. Pela decisão do orgão, cabe às federações nacionais decidirem sobre a participação de transgêneros em suas competições.
A atuação da jogadora pelo Vôlei Bauru está causando polêmica no meio da modalidade pelo fato dela ter passado por um tratamento hormonal e por cirurgia de adequação sexual. A discussão entre atletas, treinadores e torcedores é de que Tifanny poderia ter vantagens físicas sobre as demais jogadores, principalmente com relação à força.
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A entidade internacional, contudo, avisou que precisa estudar melhor a questão para se pronunciar sobre a eventual participação de transgêneros em competições internacionais, como as que envolvem as seleções.
“A comissão médica da FIVB está empenhada em estudar esta questão, a fim de garantir que qualquer decisão médica tomada seja baseada em dados e em conhecimento mais recente nesta área para garantir a existência de um sistema justo e equitativo de competição para todos os atletas”, afirmou Annie Peytavin, presidente da comissão médica.
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