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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

FOTOS: Camboja, dois destinos muito diferentes

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Aidir Parizzi Júnior*
Exclusivo para o Magazine

O primeiro destino no Camboja, felizmente, foi a espetacular Siem Reap, antiga capital do império Khmer. Dos lugares que visitei na Ásia, esta região ainda é minha recomendação número um. O espetacular templo de Bayon am Angkor Thom, com seus mais de duzentos enormes rostos serenos esculpidos em pedra, ou o templo de Ta Prohm, onde árvores enormes e suas raízes engolem aos poucos as milenares ruínas, por si só já valeriam a viagem.

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A região toda pode ser tranquilamente explorada, até mesmo a pé ou de bicicleta. Os preços são muito acessíveis, com bons hotéis, restaurantes e eficientes guias. O povo local é extremamente simpático e prestativo. O sofrimento de guerras recentes em toda esta região não foi suficiente para tirar esta marcante característica, típica nos países budistas.

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O Khmer Vermelho foi um regime de reação à invasão Americana durante a Guerra do Vietnã e posterior pressão de Hanói sobre a soberania cambojana. O movimento, formado em sua maioria por camponeses, se organizou no interior do país, chamando a população a unir-se contra os inimigos estrangeiros. Ironicamente, os Estados Unidos se tornaram posteriormente aliados deste regime de comunismo radical, que se voltou contra o Vietnã comunista, valendo a ideia perversa de que o inimigo de meu inimigo é meu amigo, mesmo que seja muito pior que meu oponente.

Nos moldes da Revolução Chinesa, o líder Pol Pot desejava transformar o Camboja em um país eminentemente campesino. As populações urbanas foram deportadas para áreas rurais, submetidas a trabalhos forçados, na sua maioria em arrozais. Torturas e execuções sumárias estavam sempre na ordem do dia, quase sempre por motivos fúteis. Cerca de 2 milhões de pessoas, ou 25% da população, morreram neste período. Entre os mortos pelo regime estavam 20 mil professores, quase toda a comunidade científica, e 90% de seus monges budistas.

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