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FOTOS: o que acontece agora com a RSC-287

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Menos de 15 minutos após a abertura do leilão, o Rio Grande do Sul soube que estreitaria laços com a Espanha, país do Grupo Sacyr, vencedor do certame realizado para definir o concessionário da RSC-287 pelas próximas três décadas. Com a oferta de uma tarifa básica de pedágio de R$ 3,36, que é 54,41% menor do que o teto estipulado pelo governo, o Consórcio Via Central – possível nome da empresa que será aberta para a 287 – foi o vencedor do leilão. A partir de agora o consórcio e o governo do Estado têm até 120 dias para concluírem o processo de habilitação à concessão.

Segundo o secretário estadual Extraordinário de Parcerias, Bruno Vanuzzi, a análise feita em cima da proposta da empresa avaliou apenas a capacidade de administração da rodovia. Agora o Estado precisa revisar se o grupo Sacyr tem condições de investir, ao longo de 30 anos, R$ 2,7 bilhões nas obras de duplicação e manutenção da rodovia. “É necessário que seja aberta a empresa para a exploração da rodovia, e que se constitua o capital mínimo de R$ 75 milhões. Nossa expectativa é que a assunção da empresa e a assinatura do contrato ocorram no início do segundo trimestre”, destacou.

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Grupo espanhol vence leilão e pedágio na 287 será de R$ 3,36

Assim que assinar o contrato a Via Central passa a operar a cobrança de pedágio nas duas praças existentes. No primeiro ano não serão instaladas as praças de Taquari, Novo Paraíso e Santa Maria. O próprio valor do pedágio será corrigido. Um dos instrumentos previstos no contrato são os repasses anuais da inflação à tarifa. O valor-teto, de R$ 7,37, foi apresentado na última revisão feita pelo Estado, ainda em setembro. Assim que a assumir, a Via Central poderá aplicar o índice da inflação acumulada no período.

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Eduardo Leite participou do leilão na Bolsa de Valores e, após o fechamento do negócio com a Via Central, posou para a foto

Investimentos seguirão cronograma
No primeiro ano de concessão os 204,5 quilômetros precisam ser recuperados e colocados em condições de tráfego e sinalização. Após o segundo ano, com a instalação das demais praças, começam as obras maiores, e no terceiro ano, as duplicações.

A segunda pista será implantada primeiramente nos trechos urbanos, passando em segundo plano para as áreas rurais dos municípios que fazem margem com a rodovia. O cronograma estabelece que 65%, ou 133 quilômetros, devem estar duplicados já no nono de concessão, contemplando todo o trecho de Tabaí a Candelária, o mais movimentado da RSC-287, com média de dez mil veículos por dia.

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