Casados há 61 anos, Hildegard e Arno José passam os dias cuidando do imenso jardim e das centenas de mudas cultivadas. O colorido inspira quem vê a propriedade do Bairro Aliança, na direção de Cerro Alegre Alto
Quem passa pelo Bairro Aliança, na direção de Cerro Alegre Alto, se depara com uma imensa plantação de petúnias, cultivadas anualmente pelo casal Hildegard e Arno José Pick. Nem mesmo eles sabem a quantidade de mudas que são plantadas no entorno da casa e do terreno da família. Porém, quem passa pela propriedade fica encantado com as cores e o contorno formado pelas flores nos gramados que envolvem a residência.
Hildegard conta que escolheu a flor há muito tempo pela beleza e durabilidade das petúnias. Semeadas em maio, as mudas vão para os canteiros entre os meses de julho e agosto. Elas sobrevivem floridas até a entrada do verão. “Eu levanto de manhã, às vezes uns minutinhos antes, para ficar admirando este jardim”, revela a aposentada.
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Aos 79 anos, Hildegard supervisiona o plantio, atribuição do esposo, Arno José, que tem 85 anos. Ele semeia as petúnias, faz as mudas e replanta. Tem ajuda para cortar a grama, mas é o responsável pela parte operacional do jardim. “É preciso cuidar das plantas em uma atividade quase que diária”, diz o aposentado. Somente a tarefa de regar as plantas, com água de poço para não consumir água tratada, leva em torno de uma hora.
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Hildegard espera inspirar mais pessoas, mostrando por meio do Projeto Repensar o seu jardim florido. Segundo ela, uma casa com flores é uma casa alegre, com mais vida e boa energia. A aposentada acredita que mais pessoas possam ver a iniciativa dela e do marido e transformar o jardim de casa em um espaço colorido. “Plantar flores é uma ação muito bonita. Tomara que todos tenham a iniciativa de cultivar plantas em casa.”
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Um casal bem-humorado
Bem-humorados com a produção de fotos para a Gazeta do Sul, o casal se descontrai. Arno José dispara: “É bom que estamos fazendo estas fotos para termos de recordação quando ficarmos velhos.”
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Ainda sobre as fotos, Hildegard quer saber para que tantos disparos e poses diferentes. “Precisa de tudo isso?”, questiona. Leitora da Gazeta do Sul há 36 anos, ela revela a importância que o diário tem na vida do casal no Bairro Aliança. “O dia que não tem Gazeta em cima da mesa, o pão não é bom no café”, comparou. Na casa deles, além da apreciação ao jardim florido, ler as notícias do dia é obrigação.
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