No último mês do ano, as pessoas estão cheias de coisas por fazer: programar as festas do Natal e do Ano Novo; comprar presentes; encarar lojas, shoppings, supermercados, calçadas e ruas lotadas; organizar e participar de festinhas de confraternização; finalizar as pendências no trabalho; fazer planejamento para o ano que vem; enfim, aquela correria de fim de ano. Com pouco tempo para dar conta de tudo isso, o estresse, a ansiedade e a irritabilidade se manifestam e podem comprometer a saúde, tanto física quanto mental.
A pressão para terminar tudo até o fim do ano pode piorar as doenças crônicas, como problemas no coração, cérebro e estômago, e insônia. A ideia de que o fim do ano deve ser o encerramento de um ciclo para o início de outro, e a sensação de ter pendências e resoluções não realizadas podem minar a moral, levando a sentimentos depressivos, angústia e tristeza.
Nesta época, muitas pessoas passam por essas dificuldades e desafios que o fenômeno ganhou o nome de “dezembrite”ou “Síndrome de Fim do Ano”. De acordo com a psiquiatra Cíntia Braga, trata-se de um conjunto de sentimentos que muitas pessoas apresentam no fim do ano, como tristeza, ansiedade e sensação de sobrecarga emocional. Apesar do conceito não existir oficialmente na psicologia e psiquiatria, as mudanças emocionais que acontecem neste período são bastante comuns e não devem ser ignoradas.
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Além da exaustão acumulada ao longo do ano, excesso de tarefas, sentimento de fracasso por não ter alcançado objetivos, saudade de pessoas que se foram, existe a questão financeira que chega ao auge no mês de dezembro. Por isso, é recomendável organizar uma relação por escrito de atividades e compromissos para cada dia deste último mês do ano e dar atenção especial a quatro grupos principais:
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Reunir familiares e amigos em volta de mesas fartas de comidas e bebidas variadas são o cenário das festas de fim de ano. Mas, mesmo nesses momentos, é preciso ter alguns cuidados para não comprometer dietas e exercícios físicos realizados durante o ano. Ou evitar a simples indisposição no dia seguinte.
A nutricionista Regina Stikan Carrijo, coordenadora de Nutrição do Hospital Santa Catarina, de São Paulo, listou recomendações para aproveitar as festas sem comprometer a saúde:
Outro item que merece especial atenção, principalmente neste tempo de muitas despesas, é o cartão de crédito, segmento que carrega o maior percentual de dívidas dos brasileiros. É muito comum usuários – e especialistas também – atribuírem ao cartão de crédito a maior responsabilidade pelo endividamento e até pela inadimplência de consumidores.
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No entanto, mesmo estimulado pelas facilidades de pagamento e promoções, a decisão de comprar com o cartão de crédito é do consumidor e, portanto, ele é responsável por eventuais problemas. Uma das grandes tentações é a possibilidade de pagar as compras em parcelas mensais, mas que, somadas a outras prestações, podem atingir um valor que extrapola a capacidade de pagamento do consumidor.
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Por fim, lembrar-se de que o Natal, motivo de compras e gastos, também pode ser de poupar para o futuro. Quando se fala do 13º salário, e de outras rendas extras, não se pode desperdiçar a oportunidade de guardar pelo menos uma parte desse dinheiro. A recomendação é que sempre se poupe dinheiro, ao longo do ano, iniciando com a formação de uma reserva para imprevistos. Por mais cuidadoso que alguém seja, sempre aparecem gastos inesperados e quem não tem uma reserva precisa recorrer a cheques especiais ou outros empréstimos, comprometendo o orçamento pessoal ou familiar. Por isso, é importante ser gentil, mesmo quando impor limites.
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