O ciclo da fumicultura tem a curiosa característica de haver simultaneamente lugares nos quais o tabaco está sendo plantado e outros onde está sendo colhido. Se em alguns locais, como mostrou reportagem da Gazeta do Sul na edição deste fim de semana, produtores se dedicaram, nos últimos dias, ao plantio, em outros há quem tenha aproveitado essa semana para colher.
LEIA MAIS: Já tem tabaco novo na lavoura: começa o plantio em parte do Rio Grande do Sul
Publicidade
Gelson Chagas, de Canguçu, refere que em sua região o plantio ocorre mais tarde, e que a colheita se estendeu neste ano em virtude da estiagem. Como faltou água no desenvolvimento, as plantas só puderam se recuperar um pouco nas últimas semanas. Gelson e Adriane, que são pais da pequena Laura, de 8 meses, plantaram cerca de 28 mil pés; junto com a quantidade cultivada pelos sogros, o total conforma 70 mil pés. Com os sogros residem ainda a cunhada de Gelson, Josiane Köhler, e o namorado dela, Ronis Sodré.
LEIA MAIS: Processamento do tabaco tende a seguir até outubro
Publicidade
“Em outras palavras, nos 12 meses do ano a gente tem tabaco na lavoura; uns plantando, outros finalizando a colheita”, descreve o produtor Giovane Luiz Weber, que assina a coluna Por Dentro da Safra, na Gazeta do Sul, e é respeitado influenciador digital no ambiente do tabaco no Brasil.
LEIA MAIS: Estiagem afeta as mudas de tabaco nos canteiros
Publicidade