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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Função paterna

Paternidade é muito mais do que uma função biológica de gerar e colocar no mundo. É algo muito maior e pode ser exercido por quem não é pai biológico e mesmo por quem não é homem. Durante os primeiros anos de vida, a criança, em função de sua dependência e imaturidade biológica natural, necessita ser cuidada, protegida e orientada por adultos próximos e disponíveis, dentre os quais o pai e na falta desse, de adulto que desempenhe essa função.

A função paterna é tão importante e estruturante para a criança quanto a função materna, embora ainda seja pouco estudada e valorizada como tal. Exigem-se presença e investimento afetivo e contínuo do pai, em uma construção que não cessa, pois, em cada etapa do desenvolvimento, são esperadas do pai atuações diferentes, mantendo, porém, a matriz afetiva e da lei.

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A criança precisa confiar no pai e sentir-se em segurança ao lado ele, o qual pode conquistar isso sendo presença constante no dia a dia, contando histórias que a incluam, desenhando juntos coisas que lhe interessam, vivenciando hábitos comuns do dia a dia.

Ter uma função paterna adequada faz a criança sentir que o pai lhe ensina coisas da vida e é uma referência de regras e modos de convivência, considerando-se os valores e o estilo de vida familiar e social. A criança precisa sentir que o pai também coloca limites à mãe, principalmente no que diz respeito a seus caprichos e relacionamento com a criança. Ela precisa sentir que o pai a ensina a suportar limites e adiar instintos e que se submeter à lei dá segurança e proteção, mesmo que, a princípio, não entenda e queira negociar ou burlar as leis.

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A construção da paternidade precisa ser exercida no vínculo com a criança, com empenho e dedicação. Exercer a função paterna é um sublime ato de amor. Feliz Dia dos Pais, para aqueles que realmente o são, dia e noite, na alegria e na tristeza, nas vitórias e derrotas.

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