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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Gigantes globais estendem ao Brasil o boicote a anúncios no Facebook

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A estimativa é que cerca de 75% dos anúncios online sejam feitos por empresas de pequeno e médio porte | Foto: Pixabay

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O boicote de anunciantes às plataformas do Facebook começou nesta semana nos Estados Unidos, mas não se restringe apenas à maior economia do mundo. Gigantes globais estenderam a suspensão da veiculação de anúncios no Facebook e no Instagram a outros países, incluindo o Brasil – entre elas Coca-Cola, Heineken, Microsoft, Beiersdorf e Volkswagen. Marcas brasileiras, por enquanto, monitoram a situação e começam a se movimentar para entender se vale ou não a pena fazer parte do movimento.

Incentivado pela organização não governamental Stop Hate for Profit, o protesto se concentra principalmente nas mensagens de ódio racial propagadas na rede social, mas também abrange questionamentos sobre como a empresa lida com informações de origem duvidosa ou notícias falsas. O boicote começou a se desenhar nas últimas semanas e conseguiu angariar mais de 400 marcas, entre negócios de diversos portes. A suspensão começou nessa quarta-feira, 1º, e deve se estender por julho.

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Facebook perde publicidade de grandes corporações por causa de discursos de ódio

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Apesar de o movimento ter se originado nos Estados Unidos, boa parte das multinacionais que se juntaram ao boicote ao Facebook decidiram estender a decisão para outros mercados, incluindo o Brasil. A reportagem do Estadão entrou em contato com diferentes companhias globais nessa quarta. Entre as que responderam à reportagem, cinco também bloquearam anúncios no Brasil – Microsoft, Volkswagen, Coca-Cola, Beiersdorf (dona da Nivea) e Heineken -, enquanto a Unilever restringiu a decisão ao território americano.

Entre as marcas brasileiras, a posição ainda é de “esperar para ver”. Algumas empresas consultadas disseram que o boicote se restringe a problemas concentrados nos Estados Unidos, ainda que a disseminação de discurso de ódio associado a notícias falsas em redes sociais no Brasil seja até alvo de uma investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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