A Conmebol suspendeu o zagueiro Gonzalo Jara por três jogos pela “dedada” em Edinson Cavani durante as quartas de final da Copa América. Assim, o chileno está fora da competição e ainda perderá a estreia nas eliminatórias para Copa de 2018.
A informação foi confirmada pela federação chilena, que disse “não concordar, mas acatar” a decisão tomada neste domingo pelo brasileiro Caio Cesar Rocha (presidente do Comitê Disciplinar), o boliviano Alberto Lozada e o colombiano Orlando Morales.
A ANFP pedem, porém, que a comissão também seja rigorosa contra os sete uruguaios denunciados por ela: além de Cavani, Diego Godín, Fernando Muslera, José María Giménez, Jorge Fucile, Álvaro González e Christian Stuani. O defensor do Mainz 05 protagonizou o lance mais polêmico da Copa América nas quartas de final no Estádio Nacional de Santiago quando provocou dando uma “dedada” nas nádegas do atacante do Paris Saint-Germain, que revidou com um tapa em seu rosto em frente ao árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Cavani recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso de campo. Com um a menos, o Uruguai não conseguiu segurar a pressão, e o Chile venceu por 1 a 0 com o gol de Mauricio Isla já aos 36 minutos do segundo tempo.
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Como o juiz brasileiro não relatou a “dedada” no relatório do jogo, a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) juntou provas para abrir um processo contra Jara tentando enquadrá-lo no item C do artigo 10: suspensão de ao menos cinco jogos na competição ou por um período de tempo específico por uma agressão ou menosprezo que seja considerado como grave pelos órgãos disciplinares. A Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) contra-atacou e denunciou sete jogadores rivais – porém, como a seleção celeste está fora da Copa América, os julgamentos vão acontecer depois do final da competição.
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