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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Grécia: pesquisas indicam vitória do ‘não’, contra credores, no plebiscito

ATUALIZADO ÀS 14 HORAS

Pesquisas divulgadas neste domingo, 5, na Grécia após o fechamento das urnas indicam vantagem do “não” sobre o “sim” no plebiscito realizado para aprovar a proposta de socorro financeiro feita pelos credores internacionais. Os levantamentos devem ser analisados com cautela porque, embora tenham sido feitos neste domingo, nem todos ouviram os gregos na saída dos locais de votação e, por isso, não seriam classificados como “boca-de-urna”.

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ENTENDA E CRISE DA GRÉCIA

A votação terminou às 19 horas (13 horas, em Brasília) e ocorreu em clima de tranquilidade na capital Atenas. Ao todo, 9,9 milhões de gregos estavam aptos para votar no país. A população foi convocada na semana passada pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, para aprovar ou não a proposta de socorro financeiro internacional feita pelos credores FMI (Fundo Monetário Internacional), BCE (Banco Central Europeu) e a zona do euro.

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Tsipras faz campanha pelo “não”, mas tem dito que buscará um acordo a partir desta segunda, 6, com Bruxelas independentemente do resultado. O discurso foi repetido no fim de semana pelo ministro de Finanças, Yanis Varoufakis.
O premiê destacou ainda a determinação da população em comparecer à consulta e disse que as coisas avançam quando “a democracia vence o medo e chantagem”. “Hoje a democracia triunfa sobre o medo. Estou confiante que nesta segunda vamos estabelecer um novo curso para todas as pessoas da Europa”, afirmou.

“Vamos mandar a mensagem de que estamos determinados não só a permanecer na Europa mas também a viver com dignidade nela, para prosperar, trabalhar em igualdade entre iguais”, ressaltou.

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A complexidade do tema e a falta de tempo para entender as negociações com os credores levaram os gregos a interpretar cada um à sua maneira o plebiscito. Para alguns, a votação, convocada há uma semana pelo governo, é uma avaliação sobre a gestão e o comportamento do primeiro-ministro, do partido de esquerda Syriza, eleito em janeiro para o cargo.

Para outros, trata-se de decidir sobre a permanência na zona do euro, embora, oficialmente, isso não esteja em discussão no momento. A única certeza é que, além de uma disputa dividida, ninguém arrisca dizer o que vai ocorrer com a Grécia a partir desta segunda, 6, seja qual for o resultado.

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