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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Higiene exige consumo racional da água na região

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Chuva foi insuficiente e não deve retornar ao Estado nas próximas duas semanas

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A chuva que caiu serena entre a noite de terça-feira e as primeiras horas da manhã dessa quarta, 18, em Santa Cruz do Sul serviu apenas para reduzir a temperatura e trazer umidade ao Vale do Rio Pardo. As estações meteorológicas automáticas, posicionadas nos bairros Centro e Country, registraram 23 e 35 milímetros, respectivamente.

Para os próximos dias, a previsão indica a volta do calor com predomínio do sol. Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a chuva só deve retornar à região nos primeiros dias de abril.

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Região deve ter apenas dois dias de chuva até o fim do mês; veja previsão

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Esta quantidade de precipitação pouco muda a situação dos reservatórios de água da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O superintendente regional da estatal, José Ceolin Epstein, relatou que as chuvas dessa quarta não contribuíram em nada para abastecer os mananciais, que estão a cada dia mais secos.

“Ainda não avaliamos a necessidade de racionar água nos municípios do Vale do Rio Pardo. Vamos estudar o comportamento do consumo por parte das pessoas nesta semana. O Rio Pardinho cessou a entrada de água no Lago Dourado. Hoje o volume no Lago é de 60% da sua capacidade, mas não há nenhuma recarga”, disse.

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Dentre as indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma delas pede para que as pessoas cuidem com a higiene, mantendo principalmente as mãos limpas. Epstein voltou a reforçar a necessidade de consciência neste consumo. “Priorizem a higiene pessoal e local. Evitem o desperdício ao máximo. As pessoas devem ter um consumo responsável, não é momento de lavar carro ou esfregar calçadas”, salientou.

Chuva fina caiu na manhã dessa quarta | Foto: Rafaelly Machado
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Em Passo do Sobrado, um decreto determina que a água deve ser usada apenas para fins domésticos e higiênicos. São estabelecidas multas de R$ 235,00 para quem lavar carros, R$ 155,00 para irrigação de gramados e jardins, R$ 470,00 para abastecimento de piscinas, R$ 280,00 para lavagem de calçadas ou telhados e R$ 310,00 para outras situações não previstas.

Em caso de reincidência, a multa será acrescida em 100%. A medida vale até 1º de junho e pode ser prorrogada. Em entrevista à Rádio Gazeta, o prefeito Hélio Olímpio de Queiroz disse que, em Passo do Sobrado, as perdas na agricultura chegam a 85%. No tabaco são de 20% e na soja, de 60%.

Já em Venâncio Aires, desde a decretação de situação de emergência, em 6 de janeiro, não houve normalização do sistema de abastecimento de água. Por isso, foi proibida a utilização de água potável da rede pública e de poços artesianos por 30 dias, ou até que se restabeleça a normalidade nos recursos hídricos, para as seguintes finalidades: lavar carros, irrigar grama e jardins, repor água em piscinas e lavar calçadas ou telhados de prédios comerciais, industriais ou residências.

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Quem não cumprir a norma levará advertência ou multa que corresponde a R$ 230,00, podendo ser aplicada em dobro no caso de reincidência. Nesta semana, o município criou um comitê para gerenciar demandas e problemas provocados pela estiagem. A falta de chuva já causou cerca de R$ 75 milhões em prejuízos em Venâncio.

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Colaborou com a reportagem a jornalista Bruna Lovato.

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