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Histórias natalinas: depois de 8 anos de espera, Eloísa realizou o sonho de se tornar mãe

Foi próximo ao Natal de 2024 que Eloísa Klein e Davi Leonhardt, de Sinimbu, revelaram à família e aos amigos próximos que seriam pais. A notícia foi compartilhada através de um vídeo de 30 segundos, em um grupo do WhatsApp. Nas imagens gravadas, aparece a árvore de Natal ao fundo, com foco em uma das bolinhas penduradas e que tem, no centro, a palavra família. Em seguida, aparece a mão de Eloísa segurando um enfeite de coração, que guarda no interior um bilhete com a mensagem “Dentro da mamãe batem dois corações”. Logo a seguir, ela fala sobre a emoção de ter feito o primeiro ultrassom e ter ouvido as batidas do coraçãozinho.

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Eloísa já estava prestes a entrar no terceiro mês de gestação. A espera para revelar a notícia tinha um motivo: ela, enfim, conseguira estabilizar seu quadro de endometriose, após oito anos de longo tratamento e muitas tentativas frustradas de engravidar. Desde 2016, convivia com o diagnóstico e todos os desconfortos e incertezas trazidos pela doença. Não sabia nem mesmo se conseguiria gestar um bebê. Por isso, quando ela e o marido descobriram que estavam “grávidos”, tiveram tamanho cuidado para compartilhar a notícia.

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No dia do nascimento, em 3 de julho

Depois de terem resultados positivos para o teste de farmácia e o exame de laboratório, decidiram primeiramente fazer a consulta médica e seguir todas as recomendações. “No momento, a vontade era de contar para todo mundo, mas queríamos ter a certeza de que dessa vez tudo daria certo para não frustrar a expectativa dos nossos familiares. Queríamos muito ter um bebê e todos sabiam disso”, lembra Eloísa.

Ao longo da gestação, que transcorreu de forma tranquila e sem imprevistos, Eloísa reforçou sua fé para também superar outros momentos difíceis que havia enfrentado: a morte da sua mãe, em 2023, e as enchentes de maio de 2024, que destruíram a casa que pertencia à sua mãe e sua irmã.

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Foi assim, contando os meses e a evolução do bebê e agradecendo pelo milagre da vida, que trabalhou até a penúltima semana de gravidez – é professora e responsável pela direção da Escola de Educação Infantil Aesca Vô Erich Panke, em Rio Pardinho. Em 3 de julho deste ano, às 22h19, Eloísa deu à luz Lis, no Hospital Santa Cruz. A menina chegava ao mundo cheia de saúde, com seus 53 centímetros e 3,625 quilos, e muita tranquilidade e doçura no olhar.

Desde então, são cinco meses de uma nova vida e o primeiro Natal com a primogênita nos braços. “Está sendo emocionante. Pra nós, significa fortalecimento, renovação e a confirmação de que precisamos acreditar nos nossos sonhos.”

Natal de renascimento

Juntos há 18 anos, Eloísa e Davi, de 41 e 44 anos, tiveram um Natal de renascimento e de agradecimento em 2025. “O Natal é aconchego junto a quem amamos e estarmos tendo essa bênção, após dois anos muito difíceis para toda a família, é viver um momento de fortalecimento e confirmação de que a vida precisa ser vivida hoje, ao lado de quem amamos. Esses momentos irão nos confortar quando bater a saudade de quem se foi. Nossa família deseja um momento cheio de amor e esperança para aquilo que está no coração de cada um”, ressalta Eloísa. E é justamente essa simbologia de promessa divina e pureza, tão pertinentes ao Natal, que condiz com o significado do nome Lis.

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Relembre

No início deste mês, foi lançada a campanha “Minha história de Natal na Gazeta”, um convite para que os leitores enviassem relatos contando alguma lembrança de Natal que tivesse deixado saudade. O relato mais emocionante seria selecionado e reproduzido em matéria, como forma de compartilhar os sentimentos e emoções que a data desperta e, por vezes, eternizam-se por toda a vida. A proposta também era de ajudar a inspirar outras pessoas a valorizarem momentos como esses, de magia e encantamento.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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