Hoje é um dia pra lá de especial.
Afinal, comemora-se o Dia do Colono e o Dia do Motorista. Além disso, a data assinala o Dia da Colonização Alemã, outro marco que diz muito sobre a nossa região e nosso Estado.
Infelizmente a radicalização que assola o país, com ênfase a partir de 2018, fez a opinião pública dividir os colonos/agricultores em pequenos e grandes. Pior: entre “mocinhos” e “bandidos”.
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É mais uma consequência irracional e idiota dessa grenalização que só tem trazido atraso, miséria e desinteligência para o Brasil. Independentemente do tamanho, o homem do campo é fundamental para a segurança alimentar da população.
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O colono – ou produtor rural – é um pilar fundamental sob diversos aspectos para o nosso país. O setor primário é responsável por colocar comida na mesa de todos os brasileiros. Só isso seria suficiente para evocar o dia de hoje como “muito importante”, digno de comemorações e loas. Alimento é a base de sustentação de qualquer estrutura social.
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Somente quem convive com a gente simples do interior ou morou fora dos grandes centros urbanos têm a perfeita noção dos desafios diários que integram o cotidiano dos nossos colonos. Costumo dizer que essa gente “reza pra chover” ou “reza pra fazer sol”. O clima, cada vez mais inclemente, tem dado mostras da insegurança que semeia por aí.
O motorista é um ser único. Amiga minha, empresária de porte médio, confidenciou que se trata de uma categoria em extinção.
– Antigamente, era uma profissão que passava de pai para filho. Mas hoje, os jovens não querem saber de passar dias, semanas, nas estradas, correndo riscos, longe da família e dos amigos – explicou.
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Os profissionais do volante são divididos em diversas categorias. Temos os motoristas de aplicativo – conhecidos genericamente como Uber – que são uma categoria relativamente nova. Uma opção econômica para muita gente que perdeu o emprego na pandemia. Temos os taxistas, classe tradicional desde os tempos em que eram “motoristas de praça”, além dos condutores de caminhão. Estes, em maior ou menor distância, transportam grande parcela das cargas que cruzam o país de norte a sul.
Colono e motorista, profissionais ou amadores, compõem o mosaico diverso que caracteriza o Brasil. Todos nós dependemos deles para manter a rotina, seja de trabalho ou lazer. Nem sempre valorizados, eles têm o dia de hoje como registro da importância vital no desenvolvimento do Brasil.
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Neste mundo globalizado e permeado pela onipresença da tecnologia, não podemos perder de vista a necessidade de reconhecer – e valorizar – esses homens e mulheres fundamentais.
Por isso – e tantos outros motivos não cabem neste espaço – é dia de comemorar, celebrar e destacar. Profissões humildes, mas essenciais a todos nós. Parabéns!
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