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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Homem que deixou 26 mortos no Texas teria sido motivado por questões familiares

O atirador que matou 26 pessoas em uma igreja no Texas no último domingo parece ter sido motivado por problemas familiares, segundo investigadores responsáveis pelo caso. A congregação escolhida por ele é frequentada pelos pais de sua mulher, cuja avó está entre os que foram atingidos de maneira fatal.

Metade dos mortos era composta por crianças, com a mais nova tendo apenas 17 meses. Esse foi o maior número de vítimas menores de idade em ataques a tiros desde o massacre na escola primária Sandy Hook, em 2012, quando 20 alunos de seis e sete anos de idade foram assassinados. 

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O ataque ocorreu em Sutherland Springs, uma comunidade rural do Texas com pouco mais de 600 habitantes. O número de mortos representa cerca de 4% da população local e mais da metade dos fiéis da Primeira Igreja Batista. “Nossa igreja não era formada apenas por membros e paroquianos. Nós éramos uma família muito unida”, disse a mulher do pastor da congregação, Sherri Pomeroy. “Agora, a maioria da nossa família na igreja se foi.”

Sua filha de 14 anos, Annabelle Pomeroy, está entre os que não voltarão a participar dos cultos da igreja. Sherri e seu marido, Frank Pomeroy, estavam viajando quando o ataque aconteceu.

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Quando o casal ainda namorava, a polícia foi chamada por um amigo de Danielle, para o qual ela disse ser vítima de agressões de Kelley. O caso acabou abandonado quando a família disse aos oficiais que não havia problemas. Ambos se casaram dois meses mais tarde.

O cientista político da Universidade Estadual de Nova York em Cortland, Robert Spitzer, disse que estudos indicam a existência de correlação entre históricos de violência doméstica e ataques a tiros. “Mais investigações precisam ser feitas, mas parece haver uma clara conexão entre ambos”, comentou. Em 54% dos casos ocorridos entre 2009 e 2016, o autor do crime tinha antecedentes de agressões familiares, mostrou estudo da entidade Everytown for Gun Safety, que defende controles na comercialização de armas.

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O governador do Texas, o republicano Greg Abbott, afirmou que Kelley não poderia ter tido acesso a armas. O pedido do atirador para ter autorização para porte de armas foi negado pelo Estado, mas isso não impediria a compra dos armamentos, realizadas entre 2014 de 2017.

Martin, do Departamento de Segurança Pública, disse que Kelley telefonou para o pai antes de aparentemente cometer suicídio. “Ele usou um celular para dizer a ele que não acreditava que iria sobreviver.”

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