ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Hubble: como um buraco negro isolado pode ”viajar” pela Via Láctea

ads3

Hubble: Como um buraco negro isolado pode ''viajar'' pela Via Láctea

ads4

Errante. Solitário. Isolado. Estas são as definições de um buraco negro estelar detectado à deriva pela Via Láctea. Exatamente, à deriva, a 5 mil anos-luz da Terra e a uma velocidade de 160 mil quilômetros por hora no braço espiral de Carina-Sagitário. E, assim como ele, cerca de 100 milhões de objetos nômades deste tipo – desacompanhados de qualquer estrela – podem estar ‘’viajando’’ pela nossa galáxia.  

De acordo com a Nasa, agência espacial norte-americana, a descoberta do primeiro buraco negro isolado é fruto da análise de duas equipes de pesquisadores que estudaram os dados captados pelo Telescópio Espacial Hubble.  

ads6 Advertising

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Astrônomos divulgam primeiras imagens de buraco negro da Via Láctea

A técnica consiste em observar a amplificação de brilho de uma estrela de fundo (chamada de fonte), devido à passagem de um objeto (denominado lente) entre o observador e a fonte. A lente deforma o espaço-tempo ao seu redor e a luz da fonte sofre então uma deflexão, gerando assim um aumento do seu brilho para o observador.    

ads7 Advertising

Publicidade

“Eu lembro bem dessa microlente. Ela ficou tão brilhante que era possível observá-la usando os telescópios menores do Observatório Pico dos Dias, localizado em Brazópolis, em Minas Gerais. No mesmo ano, já suspeitávamos que a curva daquela microlente poderia ter sido gerada por um buraco negro, no entanto, era necessário medir a deflexão da luz da estrela de fundo usando Astrometria”, diz Almeida, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.  

LEIA TAMBÉM: Nasa consegue extrair som provocado por buraco negro no espaço; ouça

ads8 Advertising

Publicidade

O estudo liderado por Sahu mostrou que a deflexão causada pela lente ao passar à frente da estrela aponta para um objeto com sete vezes a massa do Sol.  “A massa derivada juntamente com a não detecção de brilho proveniente da lente, implica em um provável objeto-lente, um buraco negro de origem estelar”, diz Leonardo Almeida.

Buraco negro estelar

De acordo com a Nasa, os buracos negros de massa estelar são conhecidos desde o início dos anos 1970, mas todas as suas medições de massa – até agora – foram em sistemas estelares binários. O gás da estrela companheira cai no buraco negro e é aquecido a temperaturas tão altas que emite raios-X.

VEJA TAMBÉM: VÍDEO: engenheiro é sorteado e se torna o segundo brasileiro a viajar ao espaço

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta