A advogada de médicos que trabalharam na Prevent Senior afirmou à CPI da Covid que pacientes idosos da operadora de saúde não eram alertados de forma detalhada sobre os riscos do uso de medicamentos do chamado “kit covid” e que, portanto, mesmo assinando o consentimento, não sabiam que seriam “feitos de cobaia”.
“O paciente idoso é extremamente vulnerável. Na consulta por telemedicina, médico falava que tinha tratamento bom. Se quiser participar desse tratamento precisava dar ok, eles falavam ok, mas eles são parte de população vulnerável, eles não sabiam que iam ser feitos de cobaia”, disse Morato.
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Na sessão desta terça-feira, a CPI aprovou um requerimento para que a Prevent Senior apresente, em 24 horas, os termos de consentimento dos pacientes para uso do “kit”. O senador Humberto Costa (PT), que fez o pedido, lembrou que o CEO da empresa, Pedro Benedito Batista Jr., durante depoimento na semana passada, mostrou uma pilha que papeis que seriam consentimentos de pacientes e familiares para os tratamentos experimentais oferecidos pela Prevent Senior, mas não os entregou à comissão.
Conjunto de provas
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“O senhor desconhece as prerrogativas, estou aqui porque tenho direito de estar aqui, para defender os interesses do meus clientes. Se o senhor desconhece a função social do advogado, o senhor não deveria estar aqui me inquirindo”, rebateu a advogada.
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Sobre o atestado de óbito de Regina Hang, mãe do empresário Luciano Hang, Bruna confirmou que a informação sobre ela ter sido infectada pelo novo coronavírus não consta no documento, mas não soube dizer se a omissão foi a pedido de alguém.
A CPI aprovou requerimento pedindo que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiguem a atuação do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) de São Paulo e do Distrito Federal nas denúncias de irregularidades envolvendo a Prevent Senior.
Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Senado
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