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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Índice de óbitos em março supera o de nascimentos

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Foto: Diego Vara/Reuters

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Uma situação que já vem ocorrendo em diversas cidades brasileiras também pôde ser percebida em Santa Cruz do Sul no mês passado. O total de óbitos contabilizados no município em março superou o de nascimentos, e as complicações decorrentes da Covid-19 são as responsáveis por mais da metade dessas mortes. O número também é muito superior ao que vinha sendo registrado no mesmo período dos anos anteriores.

O município teve em março 201 óbitos, enquanto os nascimentos somaram 147. Desse total de mortes, 108 foram causadas pela Covid-19. Ao analisar os dados, disponíveis no Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ArpenBrasil), chama a atenção ainda o expressivo crescimento do índice de óbitos em relação ao mês de março dos anos anteriores. O número atual é 183% superior ao registrado no ano passado, 145% maior que o número de 2019 e 235% maior em relação ao dado de 2018.

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Cai o número de mortes e de internações no Estado por Covid-19

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Esse aumento aconteceu no mesmo período em que tanto Santa Cruz quanto todo o Rio Grande do Sul enfrentavam seu pior momento desde o início da pandemia, com números elevados de novos casos diários, UTIs lotadas e filas de espera por leitos e por atendimento, situação que favoreceu o aumento da mortalidade em decorrência da Covid-19. Em abril, apesar da melhora no contexto geral da doença, os óbitos continuam superando os nascimentos, em 55 contra 28, respectivamente.

Ao expandir a comparação para o âmbito estadual, o resultado se torna ainda mais impressionante e demonstra o quanto a pandemia impactou na quantidade de mortos neste ano. No primeiro trimestre de 2020 o Estado registrou 20.517 mortes, número que salta para 33.043 em 2021, um aumento de 61%. No País esse dado é ainda maior, com elevação de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Em recente entrevista à Agência Brasil, o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luís Carlos Vendramin Júnior, classificou a situação como “assustadora”.

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