Corpo foi localizado com marcas de tiro em uma propriedade localizada na região
A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias da morte do motorista de aplicativo Tiago Cardoso dos Santos, 31 anos, no último dia 10 de julho. Ele foi encontrado em uma área particular ao lado de uma mata, em Linha Santa Cruz, após ser alvejado com vários tiros. Um homem de 21 anos foi indiciado por latrocínio (roubo com morte).
O delegado Marcelo Chiara Teixeira, que comandou as investigações, relatou que um familiar do suspeito, em depoimento, teria dito que o rapaz apresenta transtornos mentais. “Não tivemos nada comprovado nos autos, mas recebemos essa informação de um familiar. Na esfera judicial, a defesa pode apresentar o pedido para ele ter a sua condição psicológica analisada. Se ele for considerado inimputável, caberá uma internação”, afirmou o delegado.
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Sobre o crime, o suspeito teria cometido o ataque de forma aleatória, sem ter nenhum tipo de relação com a vítima. “Apuramos que ele ligou para outros dois motoristas de aplicativo. O primeiro desistiu da corrida e o segundo errou a rota. A vítima foi a terceira a ser chamada”, disse Teixeira.
Santos foi até o Bairro Bom Jesus, local onde o suspeito reside, conduzindo o Fiat Mobi vermelho. O homem estava aguardando na frente da sua residência, teria entrado no banco de trás do carro e pedido para ser levado até uma casa noturna nas margens da RSC-287.
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Ao chegarem, eles foram até área particular, que fica aos fundos do estabelecimento. No local, o suspeito teria sacado a pistola 9 milímetros e desferido tiros para roubar carro, dinheiro e o celular da vítima.
“A perícia confirmou que ele [Santos] foi alvejado com cinco disparos de arma de fogo pelas costas e que quatro tiros foram dentro do carro. Há quatro perfurações no banco de pistola 9 milímetros, que foi a arma apreendida com o suspeito”, disse o delegado, confirmando que a vítima foi surpreendida de forma cruel e não teve chances de se defender.
A arma supostamente usada no crime foi encaminhada para perícia para ser confrontada com os projéteis apreendidos. O laudo pericial ainda não havia sido enviado.
Segundo o delegado, após o homicídio, imagens de câmeras mostram que o suspeito teria retornado à cena do crime. “Durante a noite ele teria voltado ao local para uma passagem rápida, ido a um posto de combustíveis onde comprou alimentos de forma tranquila, como se nada tivesse acontecido. Também conseguimos outras filmagens que mostram que ele esteve em outros locais”, destaca o delegado.
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