As altas temperaturas aumentam o aparecimento em massa de insetos como mosquitos, formigas, baratas e moscas. O calor facilita a reprodução dos insetos, ocasionando uma proliferação maior e mais rápida. Para amenizar os incômodos e evitar problemas graves de saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD RS), sugere o uso constante de telas nas janelas de casa e a redução dos focos de água parada, como vasos de plantas, além de observar os ralos dos banheiros para evitar possíveis transtornos com o contato.
Existem diferenças entre as picadas de insetos e, para evitar que o pior aconteça, a médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Clarissa Prati, alerta para a importância do uso de repelentes, especialmente pelas crianças e gestantes. Se ocorrer uma picada, a especialista orienta sobre as formas de evitar a dor ou coceira.
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Segundo ela, os erros mais comuns são a utilização de pomadas ou outros medicamentos sem indicação médica, não atentar para sinais de gravidade, como cor arroxeada ou mais escura, dor intensa e sintomas sistêmicos, como mal-estar e dor de cabeça.
“A anafilaxia por picadas de insetos é rara, mas muito grave, por rapidamente evoluir para comprometimento cardiorrespiratório. Podem ocorrer manchas vermelhas na pele, elevadas e com coceira, inchaço nos lábios, pálpebras, orelhas, pés e mãos, obstrução nasal, falta de ar, cansaço, tontura, náuseas e vômitos. É mais comum com picadas de abelhas, vespas e marimbondos, por exemplo”, acrescenta.
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