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Isolamento não impacta nos índices de suicídios em Santa Cruz

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A pandemia do novo coronavírus causou uma série de alterações na rotina de todos, forçando a maior parte da população ao isolamento social – e este distanciamento da rotina e das atividades tem impacto na saúde mental. Até o momento os dados apontam que não houve um aumento no número de casos de suicídio e tentativas em Santa Cruz do Sul. No entanto, a preocupação dos especialistas é com o período de retomada das atividades.

A psicóloga Marliza Schwingel, coordenadora do Comitê Municipal de Prevenção do Suicídio e Promoção da Vida em Santa Cruz, disse em entrevista ao programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta 107,9 FM, que a taxa de casos se mantém em normalidade na comparação com o mesmo período nos últimos cinco anos. Nos primeiros meses de 2020, o município registrou seis casos de suicídio, sendo o maior número em fevereiro, ainda antes da pandemia, quando ocorreram três casos. Já os meses de março e abril tiveram um caso cada, menos do que em anos anteriores. Os números de tentativas também caíram no período.

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Marliza conta que muitas perdas podem estar ocorrendo no período, não só de pessoas queridas, mas de conquistas sociais, como emprego e estabilidade financeira. “Isso pode gerar situações de depressão. Agora, existem pessoas fragilizadas buscando ajuda, mas temos que pensar no pós-pandemia, porque talvez estas questões que ainda não estão aparecendo hoje possam aparecer depois.”

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Uma das formas de se adaptar a esta nova realidade de uma maneira mais saudável, de acordo com Neves, é manter uma rotina de normalidade. “Dentro do que é possível e seguro, cumprindo as orientações feitas pelos órgãos governamentais, procure manter uma rotina.” Um dos alertas do psiquiatra diz respeito ao elevado consumo de álcool durante o isolamento, já que houve um aumento de cerca de um terço na venda de bebidas no país durante a pandemia. Por estarem mais ansiosas, preocupadas e tensas e com suas possibilidades reduzidas, as pessoas aumentam o consumo de álcool, mas a substância está associada à piora da doença mental e ao aumento do risco de suicídio

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