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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Isolamento social escancara problemas de relacionamento

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Como já fechamos quatro meses de pandemia do coronavírus, as pessoas começam a ficar ansiosas, revoltadas, convencidas de que o isolamento social e as restrições impostas por governadores e prefeitos não adiantaram de nada. Como disse o prefeito de uma cidade do interior da Bahia, ao liberar o comércio e outras atividades, “morra quem tiver que morrer”.

Dentre os muitos problemas provocados pela pandemia do coronavírus, disparou a violência doméstica. Números de pesquisas revelam que a taxa de rompimento entre casais tem crescido nos últimos meses que coincidem com o isolamento social aplicado em todo o Brasil. O mesmo fenômeno acontece em outros países, tendo sido observado, primeiramente, na China, considerada o epicentro inicial da pandemia do coronavírus, em que o número de pedidos de divórcio cresceu 60%.

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O assunto é tão sério que a Câmara de Deputados aprovou, no dia 10 de junho, medidas de combate e prevenção à violência doméstica, durante o estado de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus, já sancionadas pelo presidente da República.

As ameaças e a manipulação psicológica que já eram comuns antes da pandemia – ofender a mulher e dizer que ninguém mais ficaria com ela, por exemplo – se intensificaram, durante o isolamento. O afastamento da mulher de sua rede de apoio original, não podendo aproximar-se da família e dos amigos, são motivos para que as violências de sempre se intensifiquem.

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Uma pesquisa realizada pela firma Slater e Gordon com mais de 2 mil adultos no Reino Unido descobriu que as preocupações com o dinheiro estão no topo da lista de razões pelas quais os casais se separaram. Mais de um terço das pessoas disseram que as pressões financeiras eram o maior desafio para o casamento, enquanto um quinto afirmou que a maioria das discussões era sobre dinheiro. Alguns cônjuges mentem, trapaceiam, gastam demais, comprometendo a confiança do relacionamento. Praticam o que se chama de infidelidade financeira.

Numa família, a gestão do dinheiro pode e deve ser uma forma muito gratificante de as pessoas se relacionarem. Mesmo em relacionamentos de mais tempo, em que aquela chama do amor de início de namoro esteja fraca ou apagada, sempre é tempo de retomar conversas sobre todos os assuntos, inclusive o financeiro.

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Existem outras questões que precisam ser definidas, como a manutenção de contas conjuntas ou individuais, a forma de educar os filhos, a distribuição de tarefas, etc. O fundamental é o diálogo, isto é, o casal estar disposto a sentar e conversar sobre dinheiro. Geralmente, não é fácil. Mas, ao conversar franca e abertamente sobre os planos para a realização de sonhos é possível que os dois voltem-se ao centro e caminhem juntos para alcançar uma meta, qualquer que seja. Como diz a consultora de finanças pessoais americana, Liz Pulliam Weston, “é preciso esquecer a ideia romântica de que o amor vence tudo e passar a usar a calculadora”.

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