Após o governo de Cuba anunciar o rompimento do programa Mais Médicos, o presidente eleito da República, Jair Bolsonaro, afirmou que não há comprovação de que os médicos cubanos que atuam no Brasil “sejam realmente médicos” nem que estejam aptos para “desempenhar a função”. “Se esses médicos fossem bons profissionais estariam ocupando o quadro de médicos que atendia o governo Dilma (Rousseff) no passado. Vocês mesmo (jornalistas), eu duvido que queiram ser atendidos pelos cubanos”, disse.
Bolsonaro destacou que a decisão de interromper o programa partiu de Cuba, mas que sempre se posicionou contra o projeto, que destina parte dos salários dos profissionais que atuam no Brasil ao governo cubana. “Eu jamais faria um acordo com Cuba nesses termos. Eu sou democrata, diferente do PT.”
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Bolsonaro afirmou que qualquer cubano que pedir asilo no Brasil terá o pedido concedido. “Há quatro anos, o governo do PT anunciou que, caso alguém pedisse asilo, seria deportado. Não podemos admitir isso. Não podemos ameaçá-los como foram ameaçados.”
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