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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Jogadores do Inter admitem que equipe deve melhores atuações

O início do Gauchão para o Inter, com dois empates e uma derrota, é o pior em dez anos. Para o zagueiro Ernando, não há desculpa para a campanha. “O torcedor tem todo o direito de vaiar, cobrar. É inadmissível em três jogos fazer dois pontos no Gauchão. Então, temos que melhorar”, admitiu. Rodrigo Dourado também assumiu uma postura crítica diante do resultado negativo. O volante lembrou que o time voltou a sofrer um gol em uma jogada de lateral. “Conseguimos fazer o gol, depois tomamos o empate de lateral, de novo. Sabíamos que seria um jogo difícil”, resumiu o volante.

Apesar do tropeço diante do Caxias em casa, o técnico Antônio Carlos Zago enxergou um time “bem postado” em campo, mas lamentou a falta de atenção no gol de empate do rival. Ele acredita no planejamento traçado no início da temporada e confia na reversão desta situação de impaciência por parte do torcedor. “Nós estamos trabalhando em cima, buscando uma formação ideal e não podemos ficar trocando de jogo para jogo. Principalmente nesse início de trabalho. Pelo que vi do campo e conversei com quem assistiu (o jogo) lá de cima, o time esteve bem postado. Talvez um pouco abaixo daquilo que podemos render, mas controlado no primeiro tempo. Sabemos que os times vão jogar fechados atrás, como o Caxias se aproveitou de uma jogada de lateral que não estávamos atentos. Lógico que a gente sabe da impaciência da torcida, mas vamos seguir com o que planejamos no início do ano. Vamos devagar, mas nem tanto”, disse.

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Ao falar sobre a partida, Zago explicou por que decidiu manter a formação com três volantes, mesmo jogando novamente no Beira-Rio, e disse que sua missão é “construir um novo Inter”. “Acho que tudo passa pelo coletivo. Estamos buscando a formação ideal, o time ideal. Alguns jogadores sentiram o cansaço pela sequência de jogos, contra uma equipe que vem treinando desde novembro, à frente na preparação física. Não só o Roberson, mas todos os jogadores: quando você não está no ápice, econtra dificuldades na parte técnica. Temos um calendário duro pela frente, com 16 jogos em 48 dias até o final de março. Se você fizer um cálculo de que não treina um dia antes e depois, não tem tempo para treinar. Mas é o que nos espera. O que aconteceu ano passado foi esquecido, temos que olhar para frente. Temos de construir um novo Inter. Na hora das dificuldades que vamos colocar o coração na frente de tudo”, concluiu.

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