O domingo promete ser de tempo seco e temperaturas agradáveis na passagem da manhã para a tarde, bem no momento em que Grêmio e Corinthians vão se encarar na Arena. A torcida Tricolor já fez a sua parte e esgotou os ingressos com antecedência. A administração do estádio prevê até 51 mil pessoas na casa. Não vi muita mobilização dos gremistas daqui, mas é Dia dos Pais e os que são tricolores logicamente vão preparar aquele churrasco, de olho na TV e ouvido na Rádio Gazeta, esperando merecidas homenagens e presentes.
Entre os presentes, é claro, os papais – e todos os gremistas – querem a vitória do seu time, pois é a chance de voltar ao G-4 do Brasileirão, tendo ainda um jogo a menos que os concorrentes. Roger encontrou em Negueba um substituto para o meia Giuliano, que foi para a Rússia. Mas a solução virou problema ao sofrer uma lesão e agora o treinador está na dúvida entre a escalação de Ramiro – que já começou na função de ligação do meio para a frente no Juventude –, Everton ou Guilherme. Pela dureza do jogo que requer cuidados redobrados, aposto que ele vai de Ramiro.
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Fazia muito tempo que Celso Roth não dava o ar da graça no Internacional (cinco anos) ou no Grêmio (quatro). Nos últimos tempos, quando um treinador balançava em um dos gigantes gaúchos, a lembrança de Roth ficava no fim da fila, ao contrário de outras épocas. Agora, no entanto, ele aparece como, talvez, a última solução para tentar tirar o Colorado da crise. É dele a missão de colocar o time a caçar o fantasma do rebaixamento e mandá-lo para bem longe.
Na gestão colorada também houve mudança. Ao chamar de volta o dirigente ídolo Fernando Carvalho, para assumir o comando do futebol, carregando com ele o mandarim Ibsen Pinheiro e o competente Chumbinho, Vitorio Piffero praticamente abdicou do poder no Internacional. Uma solução duvidosa para reorientar o time em campo e um triunvirato de grife para reorganizar a gestão. É esperar para ver no que vai dar tudo isso. Bom fim de semana.
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