Uma jovem de 22 anos está internada no Hospital Santa Cruz (HSC) desde a noite desse domingo, 10, quando foi vítima de um acidente de trânsito. O caso aconteceu por volta das 19h40 na Avenida Euclydes Kliemann, no Bairro Esmeralda, em frente a um posto de gasolina.
A motociclista conduzia uma Honda Biz quando acabou colidindo em um Fiat Palio Adventure. Ela sofreu uma fratura exposta na perna e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Conforme a assessoria do HSC, a jovem está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e o quadro dela é considerado estável. Uma outra mulher, que estava na carona da motocicleta, também foi atendida pelo Samu com uma fratura na perna. O condutor do carro não se feriu.
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“O filho de uma mulher que estava com esse condutor chamou o guincho. E eles levaram os veículos pra casa deles porque ia sair muito caro deixar no pátio do Detran. Agora não querem pagar o conserto. Passamos o dia na correria”, comentou Claudiomiro. A condutora da Biz e a amiga que estava na carona estariam voltando de um mercado no Bairro Arroio Grande. O condutor do carro estaria acompanhado de uma segunda pessoa. Na ocorrência, foi registrada apenas a presença do condutor.
Contraponto
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“Existe um protocolo que preenchemos quando a pessoa aparenta estar embriagada e se recusa a fazer o teste, que poderia ter sido feito ontem. No entanto, o policial deu sua fé pública, na ocorrência, de que o motorista não aparentava estar embriagado. Por coincidência, hoje chegaram dois novos etilômetros para o município”, detalhou o capitão. Conforme Menezes, foi produzido um termo circunstanciado de lesão corporal culposa de trânsito. “Se a pessoa que sofreu a lesão estiver consciente no local do acidente, ela pode responder na hora se quer representar contra o outro condutor ou não. Caso contrário, ela tem até seis meses para tomar a decisão após o acidente. Mas o documento é feito na hora e fica à disposição”, explicou.
Aos policiais, segundo o capitão, o condutor do Palio afirmou que a Biz estaria realizando uma ultrapassagem no momento do acidente. “Ele diz que ela vinha na contramão, ultrapassando um outro veículo, e que ele teria tentado ir pro acostamento para desviar, mas ela teria feito o mesmo movimento e então eles colidiram. Essa é a versão do motorista”, contou. Quanto ao guincho, o capitão explicou que não é irregular que uma das partes envolvidas no acidente acione o serviço, como aconteceu.
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