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Judoca de Santa Cruz representa a Ajusc no Zimbabwe

Integrante da Associação Judô de Santa Cruz (Ajusc/Unisc), Édson Dummer, que está há cerca de um mês no Zimbabwe, a serviço de uma empresa fumageira, participou de um evento voltado ao serviço social no último sábado, quando foi saudado o sensei Tomohiko Kanamori. Esse professor de judô faz parte de um programa de voluntários do esporte no Japão e deve permanecer seis meses naquele país africano, treinando e iniciando os preparativos do Zimbabwe para a Olimpíada de 2020, que será em Tóquio.

Segundo Dummer, Tomohiko orientou treinos e depois houve apresentações de kata (técnicas fundamentais do judô) e regras de arbitragem e pontuações da modalidade. Por fim, o grupo realizou uma competição amistosa, com lutas de dois minutos de duração. “Todos os judocas usavam somente a faixa branca ou a faixa azul. Não havia outras cores de faixa durante as lutas, como uma demonstração de humildade e amizade dos mais graduados”, conta Dummer, que é faixa preta em judô. “Alguns deles inclusive nunca haviam usado um quimono na vida”, completa.

O embaixador do Japão no Zimbabwe, Yoshi Tendai Hiraishi, acompanhou toda a competição. Ao final do evento, ele entregou uma lembrança à equipe vencedora e todos da comitiva japonesa se levantaram e fizeram a tradicional saudação do judô. Em seguida, houve a limpeza do local, com o recolhimento de copos, garrafas e papéis na área que eles ocupavam. “Inclusive o embaixador participou”, salienta o judoca santa-cruzense, que recebeu elogios de Hiraishi. “Conversei em torno de 20 minutos com o embaixador. E quando eu disse que era do Brasil, ele logo afirmou: ‘Vocês tem um judô muito bom’. Ele foi muito amistoso e paciente com as minhas perguntas, e uma delas foi se existia esse programa de voluntariado para outros países. Respondeu que sim e que isso pode ser viabilizado pela embaixada do Japão”, conta

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Dummer ficou impressionado com a contribuição do judô para a qualidade de vida dos africanos. “O que eu sinto e vejo nestes africanos é a esperança e a vontade de aprender e serem melhores apesar das dificuldades, sem contar que adoram participar e estão sempre muito felizes”, avalia.

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