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Juiz nega adiar mais uma vez interrogatório de Eduardo Cunha

O juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara de Brasília, negou adiamento do interrogatório do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no âmbito da Operação Sépsis, marcado para esta quinta-feira, 26. A defesa do peemedebista havia pedido a postergação para que se aguardasse a chegada da colaboração do doleiro Lúcio Funaro, homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

O ex-presidente da Câmara está preso no complexo penitenciário da Papuda desde o dia 18 de setembro. Ele estava preso em Curitiba, onde cumpre pena de 15 anos e quatro meses na Lava Jato, e foi encaminhado a Brasília para ser interrogado pela 10ª Vara no âmbito de investigações sobre desvios na Caixa Econômica Federal O depoimento dele ao juiz Vallisney já foi adiado duas vezes.

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Mais uma vez, consta nos autos que a defesa havira requerido “o adiamento da Audiência designada para os dias 26 e 27 de outubro para que se dê cumprimento à decisão do Superior Tribunal de Justiça que determinou que somente ocorresse interrogatório após a vinda de toda colaboração de Lúcio Funaro. Os advogados ainda complementam ‘pedido para que se juntem ao processo a integralidade da delação dos executivos da JBS antes dos interrogatórios”.

No entanto, o juiz federal entendeu que ‘adiar mais uma vez por este fundamento é atrasar excessivamente e indefinidamente o curso do processo’.

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Vallisney indeferiu o adiamento da audiência dos interrogatórios de Eduardo Cunha e “com muito mais razão” dos réus Lúcio Funaro, Alexandre Margoto, Fábio Cleto e Henrique Eduardo Alves’. O peemedebista preso desde 19 de outubro de 2016, acusado de obstruir a Lava Jato enquanto permanecia livre. O ex-presidente da Câmara foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão por propinas de U$S 1,5 milhão na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011.

Em Brasília, onde está encarcerado para prestar depoimento, é réu no processo pelo suposto envolvimento em irregularidades na liberação de valores do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS).

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No seu interrogatório, Cunha deverá ser questionado sobre sua suposta atuação junto ao ex-vice-presidente de Fundos e Loteria da Caixa, Fabio Cleto. Em sua delação premiada, Cleto afirmou que o ex-deputado e o corretor Lúcio Bolonha Funaro intermediavam pagamento de propina para liberação de valores do FI-FGTS para grandes grupos econômicos.

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