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Juíza admite vazamento, mas nega anulação da prova de redação do Enem

A Justiça Federal do Piauí negou o pedido do Ministério Público Federal para anular a prova de redação do Enem 2014. A ação civil pública foi ajuizada pelo procurador da República no Piauí Kelston Pinheiro Lages, com a justificativa de que o inquérito da Polícia Federal constatou o vazamento da prova, mas não conseguiu apontar o número de candidatos beneficiados com a fraude. Na decisão, a juíza Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes, da 5ª Vara Federal do Piauí, afirma que o suposto vazamento do tema da redação não foi fruto de um esquema pré-organizado para beneficiar candidatos.

“Tratou-se, sim, de um vazamento desorganizado, fortuito, pontual e aleatório. Assim, pela sua dimensão e características, não teve o condão de comprometer o princípio mais caro ao Enem, que é a isonomia entre os candidatos”, ressaltou. No ano passado, 6,2 milhões de candidatos fizeram o exame, dos quais 529.374 tiraram nota zero na redação. Um estudante piauiense denunciou o vazamento à Polícia Federal. Ele disse que recebeu uma mensagem via WhatsApp com o tema da redação uma hora antes do teste. Além do estudante do Piauí, mais três candidatos, do Ceará e da Paraíba, confirmaram o recebimento do tema antes da prova.

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