Nas colunas anteriores, lembramos um pouco da trajetória do conselheiro Augusto Hennig (1866-1944). Filho de agricultores, iniciou sua vida profissional como caixeiro-viajante e tornou-se um dos principais empresários de Santa Cruz na primeira metade do século passado.
Em 1890, ele estabeleceu-se com armazém no então distrito de Sinimbu. Pouco depois, migrou para o ramo fumageiro, criando a Exportadora Hennig, com matriz no Centro da cidade. A ela, agregou outras empresas, como o Banco Sinimbu.
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Mesmo após a morte do patriarca, sua obra foi mantida. Em 1948, Arnaldo, Erwino e Adolfo e o neto Walter Hennig criaram a fábrica de cigarros Sinimbu. Ela iniciou na Rua 28 de Setembro e, mais tarde, construiu sede na Rua Assis Brasil, esquina com a Fernando Abott. Em 1972, a indústria foi adquirida pelo grupo alemão Brinckmann.
Augusto queria os familiares por perto, na vida e na morte. Em 1925, mandou construir o jazigo da família Hennig, no Cemitério Municipal. O projeto foi do arquiteto Jorge Hoelzel. O anjo de bronze em tamanho natural foi criado pelo escultor italiano Giuseppe Gaudenzi, o mesmo que confeccionou o Monumento da Independência, na Praça da Bandeira.
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A holding dos Hennig durou até os anos 70. Além de empreendedor, Augusto foi benfeitor de várias entidades, como o Colégio Mauá, que tem sua sede em área por ele doada.
Colaborou: Fernando Hennig