Incêndio no Ninho do Urubu ocorreu em 2019 | Foto: Leslie Leitão/TV Globo
Uma decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 21, absolveu sete réus envolvidos no incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em 2019, que vitimou 10 jovens e deixou três feridos.
Antonio Marcio Mongelli Garotti, Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Edson Colman da Silva, Fabio Hilario da Silva, Marcelo Maia de Sá e Weslley Gimenes foram as pessoas absolvidas em decisão assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros.
Todos foram acusados de “incêndio culposo” e “lesão grave”. No entanto, a decisão ainda permite recurso. Inicialmente, o caso tinha 11 denunciados. Marcus Vinicius, monitor, foi absolvido. O engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base Carlos Noval tiveram denúncias rejeitadas. Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello foi retirado da lista de reús em fevereiro deste ano. O Ministério Público alegou que o cartola, que tem 71 anos, não poderia mais ser punido e, portanto, o caso relativo ao ex-dirigente prescreveu.
Publicidade
LEIA MAIS: Grêmio informa lesão do volante Alex Santana
O pai de Bernardo Pisetta, um dos 10 adolescentes que morreram no incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo na Zona Sudoeste do Rio, destacou na manhã desta quarta-feira, 22, que o sentimento é de indignação com a absolvição dos réus.
“É uma indignação muito grande, é um sentimento de impotência. A gente se sente um lixo. São os nossos filhos. E alguém tira a vida dos nossos filhos, e nada acontece. Isso não é justo. Não tem cabimento. Ficamos sem palavras. É revoltante”, afirmou Darlei Pisetta.
Publicidade
LEIA MAIS: Bahia x Internacional: confira as prováveis escalações
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo entre 2013 a 2018 e, inicialmente réu no processo do incêndio do Ninho do Urubu, se manifestou sobre a decisão da justiça do Rio de Janeiro de absolver todos os réus do caso.
Por nota, nesta quarta-feira, 22, ele afirmou que reafirma a “profunda solidariedade com as famílias das dez vítimas, que ainda merecem uma resposta completa e definitiva sobre as causas e responsáveis por esta tragédia”. O ex-presidente também reiterou que a “investigação feita pela Polícia Civil do RJ foi parcial, mal feita, incompleta” e a “denúncia feita pelo promotor do MP/RJ escolheu, usando as palavras do próprio juiz do caso, uma ‘estratégia acusatória abrangente, mirando em posições de destaque ou visibilidade institucional’, em detrimento da correta apuração dos fatos, movido por razões incertas”.
Publicidade
LEIA MAIS SOBRE ESPORTES NO GAZ
QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!
Publicidade
This website uses cookies.