ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Justiça mantém 17 líderes de facções fora do Rio Grande do Sul

ads3

ads4

O Tribunal de Justiça do Estado concedeu no fim da tarde desta segunda-feira, 16, uma medida cautelar coletiva que suspendeu o retorno de 17 líderes de facções para o Rio Grande do Sul. Com isso, os criminosos permanecerão em penitenciárias federais fora do Estado. A decisão do desembargador Túlio Martins, terceiro vice-presidente do TJ, atende a um pedido do Ministério Público. 

Com a liminar, os 26 líderes de facções que atuam no Estado vão permanecer nos locais para onde foram levados, em julho de 2017, após a Operação Pulso Firme, da Secretaria da Segurança Pública. A medida cautelar concede efeito suspensivo aos Agravos de Execução interpostos pelo MP e vigora até o julgamento do mérito dos recursos no Tribunal de Justiça. Ao decidir, o desembargador argumentou que a movimentação isolada de apenados pode levar a desequilíbrios momentâneos fora do controle do poder público, piorando ainda mais a situação da segurança. Segundo Martins, o eventual retorno de apenados implica em intensa movimentação policial. Ele disse ainda que os altos custos e a ampla logística necessários devem ser concentrados no menor número possível de operações.

ads6 Advertising

Publicidade

LEIA MAIS

Os líderes de facções criminosas foram isolados, em 2017, em penitenciárias de Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Campo Grande (MS). A ação tirou das penitenciárias gaúchas por quase um ano líderes como José Carlos dos Santos, o Seco, que liderou o principal bando especializado em ataques a carros-fortes no Estado na década passada, e Fábio Fogassa, o Alemão Lico, um dos principais líderes de uma violenta facção sediada na zona leste de Porto Alegre. 

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta