Klécio Santos é o autor do livro sobre ano histórico do Esporte Clube Pelotas | Foto: André Feltes
Será lançada no dia 13 de novembro, às 18 horas, na Tenda de Autógrafos da Feira do Livro de Pelotas, a obra “1958: O ano em que o Pelotas desafiou gigantes”, do jornalista e escritor Klécio Santos. O livro, publicado pela Cabrion Editora, celebra em suas 205 páginas a história épica do Esporte Clube Pelotas em seu cinquentenário.
Através de textos e imagens, o autor utiliza sua veia jornalística para também oferecer ao leitor relatos que vão muito além do campo, traçando um panorama cultural e esportivo do Brasil e da cidade da Zona Sul do Rio Grande do Sul na virada da década de 1950. Período marcado pela primeira conquista da Copa do Mundo pela Seleção Canarinho e pelo nascimento da Bossa Nova, com João Gilberto lançando Chega de Saudade.
FOTOS: Procissão das Criaturas leva milhares de pessoas ao Centro de Santa Cruz
Publicidade
Neste contexto de efervescência cultural, na Boca do Lobo, o Pelotas promovia programação festiva desafiando grandes times nacionais e internacionais. No livro, Klécio Santos resgata com riqueza de detalhes os amistosos comemorativos, que se tornaram lendários. Histórias como os enfrentamentos do time comandado por Galego contra equipes de renome como Gimnasia y Esgrima de La Plata, Rampla Juniors, São Paulo e Internacional.
A principal façanha narrada, no entanto, possivelmente seja a vitória áureo-cerúlea por 4 a 3 contra o Fluminense, em outubro de 1958. Partida em que o Lobo superou o goleiro Castilho, que acabara de ser campeão mundial na Suécia.
LEIA MAIS: Filme “O Agente Secreto” estreia em Santa Cruz na quinta-feira
Publicidade
A obra destaca a constelação de personagens que deram forma a este período histórico. Entre eles, o goleiro uruguaio Oscar Urruty, último elo vivo do tricampeonato citadino do Lobo, e Bedeuzinho, atacante de drible curto e instinto afiado que marcou gols inesquecíveis e cujo destino trágico é recontado.
Em “1958”, Klécio também explora as intersecções do Esporte Clube Pelotas com a cultura nacional, como a conexão com Aldyr Garcia Schlee, caricaturista da imprensa pelotense na época e criador da icônica Camisa Canarinho da Seleção Brasileira. Outro destaque é a figura do escultor pelotense Antônio Caringi, autor de monumentos como o Laçador, que foi o responsável por cunhar as medalhas comemorativas do Cinquentenário do Lobo.
“Ao me deparar com o ano de 1958, vi que havia mais do que uma história simples sobre o Cinquentenário. É um livro permeado de outros elementos, em um ano mágico e, talvez, o mais importante para o Brasil, que se redescobria como nação. Busquei, através do livro, transportar essa atmosfera vivida no país para a Zona Sul do Estado, onde havia uma equipe quase imbatível e que enfrentava de igual para igual os maiores times do Brasil”, resume o autor.
Publicidade
O livro estará disponível nos próximos dias no site da Livraria Vanguarda, em valor especial de pré-lançamento: R$ 129,00.
LEIA MAIS: Turnê Afrocultural Negrejar realiza atividades em Santa Cruz
Klécio Santos é jornalista, mestre em Jornalismo, escritor e empresário, além de conselheiro do E.C. Pelotas. Nos anos 1990, atuou em alguns dos principais jornais de Pelotas e do RS, como Diário da Manhã, Diário Popular e Correio do Povo. Foi correspondente e editor da sucursal de Zero Hora em Pelotas, antes de se transferir em 1999 para Brasília, onde trabalhou como colunista de Zero Hora e Diário Catarinense, editor-chefe da sucursal multimídia do Grupo RBS e executivo do grupo até 2014.
Publicidade
Atualmente, é sócio e CEO da Holding in.Pacto, grupo de empresas com atuação em assessoria, comunicação digital, marketing, pesquisa, produção audiovisual e live marketing.
Como escritor, publicou as seguintes obras: “Sete de Abril: o teatro do Imperador” (2012), “O Reino das Sombras: palcos, salões e o cinema em Pelotas” (2012), “Mercado Central: Pelotas (1846–2014)” (2014), “Bibliotheca Pública Pelotense” (2017) e “Sonhos de pedra: a história da construção dos Molhes, uma das maiores obras da engenharia marítima (2020)”. Foi patrono da 45ª Feira do Livro de Pelotas (2017).
Em 2025, recebeu a Medalha Rachel de Queiroz, concedida pela Academia Brasileira de Letras a personalidades que contribuem para a projeção da instituição.
Publicidade
LEIA MAIS SOBRE CULTURA E LAZER NO GAZ
QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!
This website uses cookies.