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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Lições do dia 12

Todos viram o fracasso da tentativa de reunir o povo anti-bolsonaro nas ruas, no último domingo, 12. Se era para dar uma resposta ao 7 de Setembro, ou para impulsionar um impeachment, frustrou. As ruas, que no dia 7 tiveram um porre de povo, no dia 12 sofreram crise de abstinência. Em Brasília, foi um deserto; no Rio, só em torno do carro de som; em outras capitais, apenas centenas ou dezenas de manifestantes. Na Avenida Paulista, nos quarteirões da Fiesp e do Masp, onde estavam os carros de som. Quem teve olhos para ver as imagens foi isso que viu.

O evento teve amplo estímulo da mídia, com divulgação abundante e estimativa de uma grande mobilização – e ainda assim fracassou. Mostra que as pessoas já não são conduzidas pelos apelos tradicionais. Por mais esforço que tenham feito, não influenciaram a mobilização. Por mais tentativas de encobrir o fiasco, com imagens evitando mostrar o todo, não deu para esconder. A saída foi mudar logo de assunto.

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A comparação do dia 7 com o dia 12 deve fazer as pesquisas eleitorais pensarem um pouco, já que as ruas contrariam os resultados. Examinar se há erro na coleta ou na computação dos dados, ou o quê. Por fim, o registro de que o nome mais citado, mais repetido, nas bocas e faixas do dia 12, foi Bolsonaro. Esse foi um ponto comum nas duas manifestações. A manifestação anti-Bolsonaro demonstrou que o presidente é o eixo referencial da eleição de 2022.

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