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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

‘Líderes são reflexos das contradições de seus países’, diz Obama em entrevista

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O ex-presidente americano Barack Obama afirmou que os líderes mundiais são reflexos das contradições e dos contextos políticos em que estão inseridos. As declarações foram dadas em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, e ao jornal O Globo, e fazem parte do trabalho de divulgação do livro de memórias Uma Terra Prometida.

Questionado sobre ter chamado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “o cara”, Obama afirmou que não conhecia todos os casos de corrupção na época daquela frase – uma reunião do G-20 em 2009 -, mas ressaltou que o dom do petista de se conectar com o povo brasileiro e o progresso econômico que aconteceu quando tirou as pessoas da pobreza não podem ser negados.

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Nove anos depois da frase, Lula seria condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo ficado 580 dias preso. “Para entender qualquer um deles, é importante entender a história deles, o contexto no qual operam, as restrições políticas com as quais precisam lidar. Muitas vezes não reservamos um tempo para nos entender além das fronteiras nacionais. Esses desentendimentos podem gerar conflitos e guerras”.

O ex-presidente também comentou sobre Donald Trump e Jair Bolsonaro, dizendo que ambos “parecem ter minimizado a ciência da mudança climática”. Ele destacou que o Brasil é um ator central para frear os aumentos de temperatura que podem causar uma catástrofe global. “O Brasil no passado foi líder em relação a isso. Seria uma pena se deixasse de ser. Na pandemia, em relação às ações do Donald Trump e como estão lidando com ela no Brasil, existe uma diminuição da ciência”.

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Obama destacou, no entanto, que acredita na democracia americana por conta do papel dos jovens. “Eles são instintivamente inclusivos, acreditam instintivamente em igualdade e justiça para as pessoas, mesmo que não sejam iguais a eles, eles reconhecem que o mercado livre precisa ter algumas regulamentações que permitam que os pobres também avancem e que garantam a sustentabilidade ambiental”, afirmou. “As linhas de tendência são boas, mas o trajeto pode ser turbulento”, afirmou.

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