Língua alemã abre oportunidades no exterior para moradores da região

O ano de 2026 começará com um momento marcante na vida de Érika Luiza Kohl Schmidt, de 18 anos. Em fevereiro, a estudante de Ciências Contábeis viaja para a Alemanha, onde permanecerá por um ano em um intercâmbio.

Pelos próximos 12 meses, Érika integrará um grupo de voluntários da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) na cidade de Celle. A ideia era mudar-se definitivamente, mas primeiro pretende terminar os estudos na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “Quem sabe no futuro volto e fico lá”, afirmou.

Natural da localidade de Formosa, no interior de Vale do Sol, Érika cresceu falando o dialeto alemão. Desde 2023, passou a estudar na Escola de Língua Alemã Auf Gut Deutsch. Por lá, realizou um exame de proficiência que possibilitou o intercâmbio. “Abriu muitas portas”, destacou.

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A jovem está entre os cinco estudantes da escola que irão para a Alemanha em 2026. Três estão de mudança após conseguirem empregos em multinacionais do setor do tabaco. 

Entre eles, o casal Roberta Hoffmann Machado e Azlan Lakus Pretto, ambos de 34 anos, que morarão em Trier a partir de 5 de janeiro. Eles ingressaram na escola em março. Em maio, Roberta participou de um processo seletivo dentro da JTI para uma oportunidade na Alemanha, sendo selecionada em agosto.

Conforme a engenheira de produção, o estudo do idioma será essencial na nova etapa. “Nos deixa mais confortáveis e seguros para encarar esse desafio. Até para não sermos excluídos socialmente por não sabermos falar em alemão”, afirmou.

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Para a diretora da Auf Gut Deutsch, Jaqueline Bender, aqueles que decidem aprender uma língua estrangeira têm vantagens no mercado de trabalho, abrindo portas para viver no exterior. Mas para isso, é necessário estar disposto e dedicar o tempo. “Não basta falar em alemão, mas ouvir, ler e escrever. E essas habilidades são desenvolvidas diariamente na sala de aula.”

Alunas do Colégio Mauá embarcam em janeiro para intercâmbio

As alunas Laura Camara de Oliveira, Juliane Machado Pacheco, Laura Jackisch Biersdorf e Victoria Vasconcellos Chaves Horta vão embarcar para Freiburg, situada na região da Floresta Negra, no Sul da Alemanha, em mais uma edição do Intercâmbio de Estudantes do Colégio Mauá.

Elas viajam juntamente com estudantes de colégios da Rede Sinodal, sendo 13 alunos do Ceat de Lajeado e quatro do Sinodal de São Leopoldo. O grupo será acompanhado pela professora Roseli Kussler, de Lajeado, que vai coordenar as atividades em solo alemão.

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Os estudantes permanecerão no intercâmbio de 17 de janeiro a 21 de fevereiro. Nas primeiras quatro semanas, o grupo frequentará aulas de alemão na escola de idiomas Alpádia, pela manhã, e à tarde fará visitações à cidade e região da Floresta Negra. Durante essas quatro semanas, também terão a oportunidade de visitar Paris (França) e Basel (Suíça), bem como os Alpes Suíços.

Nesta primeira fase, os intercambistas estarão hospedados em casa de família, onde terão contato com a forma de viver dos alemães. A última semana ficará reservada para uma viagem a Munique e Berlin, para vivenciar por alguns dias os pontos turísticos da capital alemã e parte da história mundial moderna.

Para a professora de Alemão do Mauá, Marlise Müller, participar desse projeto é enriquecedor para os alunos. “Eles têm a oportunidade de conhecer e vivenciar a cultura e a história moderna, além de aperfeiçoar seus conhecimentos no idioma estudado no colégio”, afirma. Muitos dos participantes, conforme a professora, acabam retornando à Alemanha para cursos superiores ou especializações dentro da profissão escolhida.

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“O intercâmbio com a Alemanha ocorre há mais de três décadas, sendo o pioneiro do Colégio Mauá para a experiência de vivências internacionais. Estamos muito felizes com as oportunidades ofertadas aos nossos alunos”, enfatiza o diretor-geral, Nestor Raschen.

O que dizem as participantes

• Laura Oliveira: “Sempre foi um grande desejo meu estudar fora, aprender sobre novas culturas, línguas e lugares e conseguir assim conhecer pessoas de outras partes do mundo. Tenho muitas expectativas boas em relação a isso.”
• Juliane Pacheco: “Além de melhorar a pronúncia, estou ansiosa para visitar diversos lugares históricos do País e compreender melhor a forma como os alemães interagem entre si diariamente.”
• Victória Horta: “Tenho muitas expectativas para a viagem, mas espero que possamos conhecer diversos pontos turísticos e pessoas maravilhosas, além de aprender mais sobre a língua e cultura.”
• Laura Biersdorf: “Essa viagem representa descobertas, amadurecimento e memórias que vão marcar para sempre essa fase da vida.”

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