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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Lívia Mattos apresenta novo álbum ‘Vinha da Ida’

Depois de anos de experimentação Brasil afora, Lívia Mattos inicia a sua trajetória fonográfica com o pé direito, lançando seu álbum “Vinha da Ida” (Natura Musical). Com trajetória peculiar, Lívia Mattos vem construindo o seu caminho na música de forma sólida e diversa:  como sanfoneira da banda de Chico César; circulando com seu trabalho autoral em festivais como Akorden Festival Wien, na Áustria, e “Accordions Around The Wolrd, em NYC; como solista convidada da Orquestra Sinfônica da Bahia; como participante selecionada pelo programa OneBeat , nos EUA; com experiências de shows em grandes festas de rua, como Carnaval e São João; além da vasta experiência de criação da interface música/cena.

“Vinha da Ida” é o retrato fonográfico do estradar dessa artista, que tem circulado como acordeonista, cantora e circense. Encontrou no produtor Alê Siqueira, o parceiro ideal para produzir o disco, valorizando as construções advindas de seus trânsitos sonoros.  É um disco de canção e de sonoridades, que coloca  acordeom num lugar outro, de busca infinita, através de motes, riifs e cadências que inspiram a criação, a composição. 

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O disco passa por diversas cores, tanto do estilo das canções, como de formação, como também do lugar da sanfona e vozes. No entanto, não aparece como uma bricolagem, apresentando-se com uma identidade sólida e inusitada. A junção do acordeom com violoncelo e bateria, trouxeram nuances e cores novas às canções, combinando força, crueza e delicadeza. Já os bailes atlânticos, apresentadas por sua banda completa – tuba, guitarra baiana/bandolim, percussão, bateria e acordeom/voz – trazem os ares de quem vem da costa, de quem é litorânea, mas transita por muitos mundos. É do mundo. 

Assim, sem baixo – além dos 120 baixos de sua sanfona – Lívia Mattos apresenta um disco de canção e sonoridades peculiares, com uma porção de musicas que se comunicam com o público de imediato, apesar de certas “estranhezas” interessantes – que ela própria chama de veneno. A atmosfera circense também é presente no disco, de maneira mais explicita pela canção “Melodia-a-dia”, e de maneira mais subjetiva na canção “Sob o céu sobre o chão”. A junção da tuba com acordeom também remete a esse universo em outras canções.

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