À medida que os cientistas, das mais variadas áreas do conhecimento, aprofundam pesquisas em torno dos componentes do mundo natural, mais crescem evidências (e constatações) de que a realidade que nos cerca é muito mais fascinante do que poderíamos supor, em nossa ignorância. Recentes conclusões e descobertas em torno das plantas servem para nos reafirmar tal situação.
Um livro lançado por jornalista norte-americana, Zoë Schlanger, vem clarear tal aspecto. Devoradoras de luz: como a inteligência das plantas nos oferece uma nova compreensão sobre a vida na Terra, em 288 páginas, com tradução de Débora Landsberg, para a editora Objetiva, exemplar que custa R$ 89,90, aponta para o quanto o mundo vegetal é capaz de adaptação e de resiliência a um ponto que nem sonharíamos alcançar.
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O primeiro aspecto para o qual Zoë adverte é justamente para a preocupação e a necessidade que as plantas (na verdade todos os seres vivos) têm pela luminosidade do sol. Este significa para elas energia, eletricidade. E eletricidade que move tudo, cada pequeno recanto de uma planta, e não importa que se trate da grama ou de um eucalipto de 40 metros de altura. Elas são movidas a luz!
E é a fim de assegurar a energia de que necessitam que elas se organizam, e se movem, se ajudam, numa colaboração e num grau de planejamento que é de deixar um ser humano no chinelo. Talvez por isso as plantas estiveram no planeta muito antes dos humanos, e provavelmente seguirão nele muito depois que os humanos já tiverem dobrado a última curva. Isso, claro, se antes disso os humanos não explodirem o planeta inteiro.
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