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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Lobos solitários

Os ataques terroristas realizados em importantes cidades têm tido em comum o fato de que suas autorias foram de iniciativa individual (salvo dois ou três atentados).
Estas surpreendentes ações também têm revelado a inovadora e repetida utilização de veículos como meio (arma) de destruição de vidas. 

O Estado Islâmico tem assumido a autoria intelectual dos atentados. O que nem sempre resta verdadeiro e confirmado. Desconfia-se desta dita responsabilidade, pela simplicidade dos meios adotados.

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Sua obra denominada Choque de Civilizações (1996) reafirma um pensamento anterior, do filósofo polonês Feliks Koneczny (1862–1949), que apregoava que os próximos movimentos e conflitos políticos (pós guerra-fria) seriam culturais e não ideológico-nacionalistas.

Sem prejuízo desta tese, que parece confirmada, creio que também há de se considerar, para a compreensão dos fatos, a questão da hegemonia ocidental.

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Relembremos o conceito de imperialismo: é o estabelecimento da soberania política de uma nação sobre povos e territórios estrangeiros. Suas motivações podem ser econômicas, estratégicas e de manutenção de poder e preservação de áreas de influência.

Entretanto, alguns historiadores julgam superado o debate em torno do imperialismo e sua significação dado o moderno caráter da globalização e seus efeitos gerais e periféricos.

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E que de algum modo demonstram a futilidade comportamental humana, os estados de pobreza insuperáveis e carências de esperança e sobrevivência coletiva e essencial? 
Consequentemente, os lobos solitários seriam jovens sem esperança, socialmente desintegrados, sem futuro imediato e contaminados por algum tipo de raiva (e inveja?) tocante ao modelo de vida ocidental. 

E, obviamente, recrutados por apóstolos messiânicos!

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