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Lugar de mulher é onde ela quiser

Francisco Teloeken: "Lugar de mulher é onde ela quiser"

Foto: Freepik

Comemorado no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975. A data reporta-se ao ano de 1917, em que grupos de mulheres saíram às ruas, na Rússia, para protestar contra a fome e a primeira guerra mundial, embora, desde 1908, em várias cidades do mundo, mulheres protestavam contra as desumanas condições de trabalho e as diferenças de salários com os homens.

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Antigamente, as mulheres eram preparadas para o casamento, cuidar da casa e educar os filhos. Com isso, não tinham direito à opinião, a frequentar curso superior, ao voto e, tampouco, a recursos financeiros independentes de homem, além de outras restrições, como ter um CPF e conta bancária, separada do marido, só possível a partir de 1962.

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Ainda existem situações mal resolvidas, como:

Tem gente que não gosta do Dia Internacional da Mulher. Acha uma invencionice, moderna e artificial, um movimento feminista fartamente explorado pelo comércio. Entretanto, sob o contexto histórico do Brasil, a luta da mulher – e de homens que entenderam e abraçaram a causa –, é um reconhecimento e uma reafirmação das conquistas civilizatórias, em que todos somos beneficiários.

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Oportunidades e atividades desconhecidas ou dominadas por homens passaram a ser conquistadas por mulheres que, eventualmente, superaram a síndrome da impostora – padrão psicológico em que a profissional duvida de suas habilidades, criando o receio de ser exposta. Com muito orgulho, posso citar minhas três filhas que criaram e estão desenvolvendo atividades não tradicionais ou costumeiras para mulheres:

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É fato que muitas mulheres ainda são, literalmente, subjugadas em suas relações afetivas e familiares – até assassinadas, quando resolvem pôr fim a relacionamentos doentios ou opressores, o que criou a figura jurídica do feminicídio – e desvalorizadas nos ambientes de trabalho, sociais e até religiosos. É muito comum, mas mantido num silêncio constrangedor, o abuso financeiro, quando a mulher depende financeiramente do marido. A educação financeira é uma ferramenta que pode ajudar as mulheres a garantir sua independência financeira e, em alguns casos, a sua integridade física.

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Nesta data especial, então, em que se fala tanto nas conquistas das mulheres, contribuiria muito se houvesse cada vez mais oportunidades, em todos os espaços, para a expressão e prática das qualidades femininas – diálogo, flexibilidade, multitarefa, cooperação, sensibilidade, intuição, cuidado e outras -, gerando impactos positivos nas famílias, nas empresas e em todos os ambientes sociais.

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