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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Mais de 600 mil toneladas de tabaco já foram entregues

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Foto: Inor Assmamm

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Com a aproximação da metade de julho, a comercialização do tabaco da safra 2019/20 se aproxima bastante do final, e já permite dimensionar de maneira mais clara e efetiva a produção total na temporada. Conforme números informados nessa segunda-feira, 13, pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), com base em dados recolhidos até o último sábado, 11, 601.702 toneladas haviam sido entregues pelos produtores dos três estados da região Sul às indústrias às quais estão vinculados, o que representa 93% da estimativa inicial para esta safra, de 646.991 toneladas.

Em 2019, até o dia 13 de julho, usado como parâmetro, 97% do volume da estimativa inicial da safra 2018/19 havia sido comercializado. Os produtores tinham vendido 670.865 toneladas da projeção inicial de 691.613 toneladas.

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De acordo com Werner, ainda que a comercialização esteja avançando para o final, por informações das empresas fumageiras, em algumas regiões, as de ciclo mais do cedo, a compra da safra deve se encerrar já nesta quarta-feira, 15, principalmente nas filiais. No entanto, em virtude do período de parada na compra por causa da pandemia, a comercialização ainda deve se estender até meados de agosto, de maneira que o restante do tabaco, a ser adquirido em regiões específicas, será incorporado pelas empresas em ritmo mais lento, e talvez já com equipes menores.

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PRÓXIMA SAFRA PODE TER RECUO

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, considera prematuro projetar qualquer estimativa de área ou de volume para o novo ciclo, 2020/21, cujo plantio já avança em várias regiões, em especial no Vale do Rio Pardo. “Falar sobre estimativa de produção não é tão simples porque ainda não temos informações certas sobre o comportamento do clima, que é o maior influenciador da produtividade, e que por isso afeta também a produção geral”, menciona.

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No tipo Burley, salienta Werner, na safra atual, em pesquisa com 727 produtores, o preço médio levantado é de R$ 8,45 por quilo. No mesmo período da safra 2018/19, em pesquisa com 591 produtores, o valor médio era de R$ 8,61. “Ou seja, houve queda de 1,9%”, assinala.

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Segundo o presidente da Afubra, os valores auferidos neste ciclo pelos produtores de Virgínia, com o aumento médio de 0,42%, são bem inferiores ao aumento concedido na tabela de preço. “Isso significa que o produtor, nesta safra, está tendo, em termos comparativos, valores menores do que os da safra passada, por não ter atingido sequer o percentual de aumento da tabela”, comenta. “A situação do produtor do Burley, que tem queda de 1,9% no preço médio nesta safra, comparada com a anterior, é ainda mais grave, pois ele tem prejuízo ainda maior em termos de valores recebidos do que o produtor de Virgínia.”

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