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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Mais de 7,7 mil trabalhadores vão ser dispensados nos próximos dias

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Assim como as fumageiras, que interromperam operações, empresas de outros setores vão manter apenas serviços essenciais e parte da força de trabalho em home office

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As recomendações do Ministério da Saúde e o decreto assinado nessa sexta-feira, 20, pelo prefeito Telmo Kirst (PSD) levaram a maior parte das principais empresas de Santa Cruz do Sul a anunciar suspensão de atividades. Conforme levantamento feito pela Gazeta do Sul, mais de 7,7 mil trabalhadores vinculados a algumas das maiores empregadoras do município vão ser dispensados nos próximos dias.

O cálculo de pessoas afetadas não inclui os colaboradores da Souza Cruz, que confirmou a paralisação das linhas de produção a partir deste sábado, mas não divulgou dados relativos a trabalhadores. Das principais empresas do setor de tabaco, apenas a Philip Morris Brasil (PMB) pretende manter as operações, enquanto JTI, Universal, Premium e ATC decidiram pela suspensão. Em nota, a PMB alegou que vem adotando uma série de medidas de prevenção, como a redução da circulação de pessoas na área industrial e restrições de acesso de terceiros.

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A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS

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Mercur – Em nota, informou que na segunda-feira passará a atuar com um número reduzido de pessoas e, a partir de quinta-feira, dia 26, funcionará apenas em regime de plantão por tempo indeterminado, com uma equipe dedicada a atender situações emergenciais. A medida alcança cerca de 600 colaboradores e todos os fornecedores, que estão sendo avisados da decisão desde quarta-feira. A empresa também montou um plantão remoto com atendimento psicológico aos colaboradores para contribuir com a qualidade do período de isolamento.

GAM – Segundo o vice-presidente Luis Augusto Nuernberg, por se tratar de uma distribuidora de medicamentos, a empresa é classificada como serviço essencial da cadeia de saúde e, por isso, seguirá operando. “Nosso pessoal faz parte da equipe que mantém os hospitais e farmácias em condições de funcionar, mesmo correndo um certo risco”, disse. Nuernberg afirmou ainda que a empresa adotou “todas as medidas cabíveis e possíveis de prevenção”.

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Japan Tobacco International (JTI) – Vai interromper as operações de compra, processamento e embarques de tabaco na unidade de Santa Cruz do Sul e nas filiais em Santa Catarina e Paraná a partir deste sábado. Cerca de 1,3 mil trabalhadores vão ser afetados. Funcionários de setores administrativos estão trabalhando em regime de home office. Já as atividades de produção de cigarros em Santa Cruz do Sul serão mantidas – a empresa tomou a decisão porque a operação é em boa parte automatizada e os trabalhadores, que são menos de 100, podem trabalhar a uma distância maior uns dos outros.

Premium Tabacos – Vai paralisar a operação ao fim do expediente de quarta-feira, dia 25. Segundo um dos proprietários, Carlos Brandt, cerca de 290 colaboradores já foram dispensados nessa sexta-feira com a suspensão do procedimento de destala manual de tabaco. Na quarta, outros 800 devem ser liberados, a maioria safreiros. Serão mantidos apenas serviços essenciais, com equipes reduzidas, e alguns funcionários trabalharão em regime de home office.

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Souza Cruz – Suspenderá as atividades de compra e processamento de tabaco nas unidades de Santa Cruz do Sul, em Santa Catarina e no Paraná a partir deste sábado. A empresa não informou quantos colaboradores vão ser afetados.

Universal Leaf Tabacos – Anunciou ainda na quinta-feira a decisão de paralisar todas as operações por tempo indeterminado a partir deste sábado. São cerca de 2,2 mil trabalhadores afetados, entre efetivos e temporários, tanto da usina quanto dos setores administrativos, na unidade de Santa Cruz do Sul e nas filiais de Santa Catarina e Paraná. “As exceções serão com equipes reduzidas e por tempo limitado”, informou a empresa.

Philip Morris Brasil (PMB) – Confirmou na quinta-feira que irá manter as operações de processamento de tabaco. Além disso, irá ampliar a produção de cigarros na fábrica de Santa Cruz, onde trabalham cerca de 800 pessoas. A decisão foi tomada, de acordo com a empresa, para minimizar os impactos da pandemia e fazer estoques para manter abastecidos os pontos de venda. A empresa alega que tomou uma série de medidas para proteger os trabalhadores envolvidos no processo produtivo.

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Associated Tobacco Company (ATC) – Suspendeu as operações na quarta-feira. Dos 300 colaboradores, permaneceram apenas 40 para serviços essenciais, mas a paralisação pode ser total a partir da próxima quinta. Conforme o proprietário, Lauro Goerck, a situação será reavaliada semanalmente.

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