Mais de 88 mil agentes das forças de segurança pública da França estão diretamente envolvidos nas ações de vigilância, prevenção e proteção dos cidadãos, instalações e do território francês. Parte desse efetivo tenta, desde quarta-feira, 7, capturar os dois suspeitos de terem atacado a redação do semanário satírico Charlie Hebdo e matado 12 pessoas, incluindo dois policiais. Poucas horas após o ataque ao jornal, no centro de Paris, o governo francês elevou ao máximo o nível de alerta do plano interministerial contra o terrorismo, chamado de VigiPirata. Uma verdadeira operação de guerra foi acionada para tentar evitar novos ataques. Nove pessoas já foram presas.
Segundo o Ministério do Interior, há 88.150 agentes estrategicamente espalhados: 50 mil policiais militares, 32 mil gendarmes (soldados de uma corporação especial encarregada de manter a ordem pública), 5 mil integrantes de forças móveis e 1.150 militares. Durante reunião do gabinete de crise interministerial, nesta quinta, em Paris, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, agradeceu o empenho dos homens e mulheres mobilizados e lamentou que uma policial tenha sido morta durante tiroteio no sul de Paris, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Hoje, em Brasília, funcionários e frequentadores da embaixada francesa fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do Charlie Hebdo. Ao fim da homenagem, o embaixador Denis Pietton referiu-se à manchete do jornal francês Le Monde desta quinta-feira como uma síntese do momento que a França atravessa e dos desafios que os franceses enfrentarão.
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