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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

‘Malhação – Viva a Diferença’ estreia com quinteto de protagonistas

Malhação entrou na vida de Cao Hamburger provocando uma espécie de alteração de rota repentina. Algo com o qual, o próprio autor conta, está habituado a lidar. “Sempre tive muito respeito pela novela e por quem a faz, mas achava que não era um lugar para eu me meter. Fui me especializando em outras coisas, em seriados e minisséries. Na minha carreira, sou um pouco assim Para você ter uma ideia, comecei fazendo animação com boneco. Então, vou sendo surpreendido por mudanças de rumo. Estou achando muito interessante entrar nesse universo tão popular, de um formato tão brasileiro”, diz Cao, à reportagem. 

Mas o que teria convencido ele a ser o autor de Malhação – Viva a Diferença? “Acho que, à medida que eu percebi que poderia dar conta, com uma equipe entendendo as condições, me convenci que seria uma experiência interessante justamente por esse poder de comunicação que a novela tem com o público”, responde ele. 

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Keyla (Gabriela Medvedovski), Lica (Manoela Aliperti), Ellen (Heslaine Vieira), Tina (Ana Hikari) e Benê (Daphne Bozaski) moram em regiões diferentes de São Paulo, de Brasilândia a Higienópolis, passando pela Liberdade, mas estudam no mesmo bairro, Vila Mariana. Três delas frequentam um colégio público e outras duas, um colégio particular. Elas serão unidas por um momento impactante – não é spoiler: um dia, as cinco estão, coincidentemente, no mesmo vagão de metrô, e Keyla, grávida, começa a sentir as dores do parto e tem o bebê ali mesmo, com a ajuda das outras quatro. 

As jovens atrizes foram escolhidas após um longo processo de seleção, que teve início em junho do ano passado, com entrevistas e, depois, oficinas de interpretação e testes. “A gente queria muito que elas atendessem ao que a gente esperava dos personagens”, explica o diretor Paulo Silvestrini. 

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Cao, que trabalhou, com mais frequência, com personagens masculinos, diz que a vontade de falar sobre essas meninas surgiu sem um motivo aparente. E foi percebendo que o que mais o atraía “era tentar entender um pouco o universo feminino, como as meninas se sentem no mundo e como veem o mundo”. “E também a ideia de uma ser bem diferente da outra. Contar uma história de amigas que inventaram uma utopia, quase, no Brasil principalmente. Porque não são só diferenças sociais, mas também culturais. A vontade de ver esse curto circuito acontecendo. Acho que é um exercício bom para a gente fazer nesse momento, no país em que a gente está vivendo, no mundo em que a gente está vivendo hoje. Não foi uma coisa consciente: ‘preciso falar sobre isso’. Essa movimentação da reflexão sobre o papel da mulher no mundo, estava tudo no ar e as minhas antenas captaram esses elementos, e coloquei tudo isso no núcleo da história”, completa ele. 

Além disso, Malhação, que sempre se passou no Rio, pela primeira vez terá como cenário São Paulo. A trama nasceu localizada na metrópole já na sinopse. “Tinha de ser em São Paulo, porque essa história faz mais sentido nela. A ideia foi se formando na cidade, e, quando eu sugeri, eles adoraram. Acho que, para a Globo, também era interessante”, diz o autor. Aliás, o encontro dele, de Silvestrini e do elenco com a imprensa ocorreu justamente em São Paulo, num bar da Vila Madalena, o High Line, há algumas semanas.

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